O bebê estava em uma incubadora na unidade de terapia intensiva com uma enfermeira dedicada que cuidava dele.
A unidade de cuidados intensivos era um ambiente estéril. Em circunstâncias normais, para os bebês prematuros não eram permitidos visitantes.
Entretanto, o status do Elliot era especial. Uma vez que ele entrou na unidade neonatal, a enfermeira o desinfectou, o ajudou a vestir um terno esterilizado e depois o levou para a unidade de terapia intensiva.
"O estado geral de seu filho é muito bom, Sr. Foster. Ele só tem um problema respiratório... Isto é normal para bebês prematuros, por isso você não precisa se preocupar muito com isso", explicou a enfermeira.
Elliot soube da condição do bebê pelo médico no início daquela tarde, por isso ele não estava muito preocupado.
Ele olhou para seu filho através da incubadora.
O bebê estava embrulhado em um cobertor enquanto um tubo de oxigênio estava conectado ao seu nariz. Com os olhos fechados e sem mover um músculo, ele parecia estar dormindo.
Os olhos de Elliot instantaneamente se encheram de lágrimas.
O bebê não teria que sofrer assim se tivesse nascido no tempo certo.
Ele não culpou Avery.
Ela havia sofrido oito meses de dor desde que engravidou. A tortura que ela teve que suportar durante esse período foi mais severa do que o rapto de Tammy.
Já era um feito impressionante para ela carregar o bebê por oito meses.
A pessoa que ele odiava era a que estava por trás da dor e do sofrimento.
Esta foi também a razão pela qual ele atacou Chelsea mais cedo naquela noite.
Elliot não perdeu o controle de suas emoções na época. Ele sabia o que estava fazendo. Ele desprezava Chelsea, e nunca se preocupou em ser razoável com aqueles que desprezava.
"O bebê parece menor neste momento, mas ele deve crescer muito no próximo mês". A enfermeira o consolou quando viu o olhar de desalento no rosto dele. "Se ele continuar a se desenvolver bem, ele poderá voltar para casa em um mês ou mais."
"Obrigado por seu trabalho árduo", Elliot disse.
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