Pelo que ele tinha visto, Charlie não podia falar, então ele não seria capaz de dar qualquer comando ou roubar o conteúdo da caixa.
"Sr. Foster, Chelsea está bem ao lado, você gostaria de vê-la?" O guarda-costas perguntou a Elliot: "Ouvi dizer que o rosto dela está arruinado. Para alguém que tem tanta empatia pela beleza, uma cicatriz no rosto seria um pesadelo para ela."
O guarda-costas só mencionou isso porque sabia que Elliot odiava Chelsea.
Elliot não tinha intenção de visitar Chelsea no início, mas parou por sugestão do guarda-costas, antes de parar na frente do quarto de Chelsea e abrir a porta.
Chelsea olhou de relance e encontrou seus olhos; instantaneamente, seus olhos ficaram cheios de medo.
Ela cobriu seu rosto envolto em bandagens e subconscientemente evitou o contato visual.
"Pensei que tivesse fugido para outro país...". Elliot engoliu com força e zombou sarcasticamente, "como ousa voltar?".
Lágrimas brotaram em seus olhos enquanto ela dizia em desespero: "Eu não estou mais fugindo, Elliot! Apenas me mate!"
Ela afastou o cobertor e saiu da cama, antes de tropeçar em direção a ele e se ajoelhar. Ela se agarrou nas calças dele e disse: "Estou arruinada, Elliot! Minha vida inteira está arruinada! Acabe com isso já! Eu não tenho coragem de pôr fim à minha própria vida...então simplesmente me mate..."
Ele abaixou seu olhar sobre a expressão dela e sentiu um pouco de simpatia por como ela ansiava desesperadamente pela morte.
"Quanto mais você desejar morrer, mais improvável será que eu a mate". Ele olhou para ela com seus olhos frios e a empurrou para o lado. "Viva o resto de sua vida rastejando e lutando como uma formiga."
…
Quando ele saiu do hospital, a noite já havia caído sobre a cidade, cobrindo-a com uma escuridão misteriosa e arrepiante. Os galhos se lamentavam com a brisa gelada e a neve sobre eles caía no chão enquanto se moviam.
O motorista dirigiu para fora do hospital uma vez que Elliot estava dentro do carro e perguntou: "Para onde, Sr. Foster?"
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