Ela não esperava essa resposta.
Ela havia pensado que ele não se importava com sua identidade.
Sua resposta foi inequívoca e certamente firme.
Ele não podia aceitar que ele não era o verdadeiro Elliot Foster!
Ela manteria isso em segredo para ele.
"Elliot, eu estava apenas brincando". Ela sorriu para restabelecer o clima de calma.
"Acho sua piada bastante interessante", disse ele, fazendo-lhe a vontade. "Deixe-me explicar porque não vou aceitar sua teoria."
Como ele queria mergulhar no assunto, ela era toda ouvidos.
"Tudo o que eu tenho é tudo o que construí. Eu o fiz tijolo por tijolo. Minha carreira, riqueza, amigos, você, e as crianças. Tudo. Se não for eu, então não vai mudar nada. Vou deixar de me importar com a minha identidade, mas se eu não for quem sou, então já teria perdido tudo há muito tempo. Quer seja uma perda parcial ou completa, eu ainda teria perdido, e não perdi nada."
Avery acenou com a cabeça após ouvi-lo.
"De fato. Você tem tudo bem pensado", disse ela, "mas eu tenho uma maneira diferente de ver as coisas."
"Vá em frente."
"Pelo que vi, sua personalidade ultrapassou de longe sua identidade pública - quer esta identidade seja a do chefe dos Fosters ou sua identidade como presidente do Grupo Sterling. Acredito que mesmo sem essas identidades, você poderá recuperar tudo o que perdeu através de seu impulso", disse ela com firmeza. "Além disso, não importa quem você seja, você não vai perder a mim e às crianças."
A primeira metade do seu discurso foi para bajulá-lo, e a segunda metade do seu discurso foi uma confissão.
Ele estava de bom humor quando a ouviu.
"É sua vez", sorriu ele, "E se você não fosse quem você é agora?"
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