Carolina olhou para Walter. Após rir, ela perguntou: "Sr. Wade, sinto muito, mas você está enganado. Por que eu o ameaçaria? Estou só afirmando que, se os moradores da vila se recusarem a sair, a Prosperity Corp não vai forçar ninguém a fazer nada."
A mulher estava sendo muito óbvia. Aquela não era uma situação em que a Prosperity Corp precisava convencer os moradores a sair; eram eles que precisavam implorar à empresa para pagar-lhes uma indenização e prosseguir com a demolição.
"Que bobagem! Você veio aqui só pra desperdiçar o meu tempo? Eu quero ver o sr. Carl. Traz ele aqui, agora!"
Wade estava falando extremamente alto. Conforme ele falava, as veias na testa dele se tornavam mais salientes. O olhar dele fazia parecer que o homem atacaria Carolina a qualquer momento.
No entanto, ela não parecia estar com medo. Após olhar nos olhos dele, a mulher disse: "Sr. Wade, o sr. Carl me mandou para resolver essa situação".
Depois de um momento de silêncio, Carolina acrescentou: "Então, de qualquer forma, só estou seguindo as ordens dele".
Já que Dolph queria dificultar as coisas para a mulher, ela decidiu fazê-lo provar do próprio veneno.
"Sua vadia! Do que você tá falando? O sr. Carl me prometeu ontem que, desde que eu..."
"Srta. Schubert, obrigado por nos atualizar. Nós vamos levar tudo isso em consideração."
Walter interrompeu Wade e olhou para Carolina como se estivesse pedindo desculpas. O homem estava sendo muito amigável.
Carolina pegou o documento de volta e disse, ainda impassível: "Três dias. É o que vou dar para os senhores. Assim que o projeto começar, não vou poder fazer nada, mesmo que vocês dois venham me procurar".
Depois que a mulher terminou de falar, ela olhou para a assistente.
Wenny assentiu. As duas se levantaram e saíram da sala.
O álcool estava fazendo bastante efeito. Quando Carolina saiu da sala, sentiu a cabeça girar.
Ela havia acabado de beber quatro taças do licor branco, e fazia muito tempo que não bebia tanto assim. Nesse momento, o corpo dela estava muito quente, e as pernas, trêmulas. Carolina não conseguia andar direito.
Wenny a ajudou, segurando-lhe o braço. "Srta. Schubert, você está bem?"
Ela balançou a cabeça. "Ainda tô sóbria. Deixa eu ir lavar o rosto no banheiro."
"Eu vou junto."
Carolina olhou para ela e sorriu. "Não precisa. Não vou a lugar nenhum. É melhor você ir chamar um táxi."
Como as duas beberam, era melhor não dirigirem.
Wenny olhou para ela e achou que a chefe estava sendo sincera. Apesar de estar com as pernas trêmulas, ela parecia conseguir se virar. Por isso, a assistente assentiu e respondeu: "Tudo bem. Vou chamar um táxi para nós".
Carolina murmurou algo em resposta. Seguindo as placas, ela foi até o banheiro.
O álcool estava mesmo começando a fazer efeito nela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Riqueza Pós-Divórcio
Estou amando! Tem continuação??...
Cadê a continuação???...
Tem continuação??...