Rocco, Doce Obsessão romance Capítulo 5

Afrodite Ribeiro

Olho para frente me sentindo agoniada, desde que saímos da casa da Aurora, Rocco não disse uma palavra, ele só mexe no computador respondendo e-mails, faz ligações e só, respiro fundo e solto o ar aos poucos.

— Está entediada?— Os pelos da minha perna se arrepiam, ele me deixa nervosa.

— Sim! — Falo. — Você sabe onde está o meu celular? — Questiono

— Aqui. — Ele diz estendo um celular novo na minha frente, um iphone última geração, em tom azulado muito lindo, pego o celular, quando olho vejo que já tem os números das meninas e o dele como Rocco.

— Eu posso ter redes sociais e essas coisas? — Questiono.

— Por enquanto não, é melhor esperar um pouco, depois do nosso casamento você faz e coloca o novo sobrenome para não levantar suspeitas— Engulo em seco.

— Você realmente pretende casar comigo, não vai negar ou perguntar sobre mim?— Questiono.

— Eu já sei tudo sobre você! — Ele fala e então o carro para, o motorista sai e abre a porta para nós sairmos do carro.

Antes de qualquer coisa ele já sai andando e eu vou atrás, quando eu entro em casa me assusto ao ver um embrulho em seus braços, em seus lábios tem um sorriso pequeno olhando para o manto rosa. Um bebe?

— Quem é essa menina bonita?— Uma senhora pergunta.

— Minha noiva — Ele fala sem desviar os olhos dá bebe.

— Noiva? — A senhora com incredulidade, engulo em seco pensando que ela vai falar algo desagradável, mas ela sorri e em segundos me abraça com força, me deixando confusa mas eu retribuo sem pensar duas vezes.

— Bem vinda a família minha filha! — Sorri.

— Obrigado— Falo.

— Eleonor, leve Sophia para o seu quarto, tenho que falar com Afrodite a sós. — Ela fala.

Eleanor olha confusa para ele, mas pega o pacotinho e leva escada a cima, suspiro e quando olho para ele observo que ele já está bem mais próximo.

— Você está livre para andar por toda a casa, temos três andares, seu quarto vai ficar no segundo, em hipótese alguma suba para o terceiro e nem chegue perto da criança, não a pegue e nem olhe para ela.— Ergo minha sobrancelha.

— Você está achando que eu sou capaz de fazer algum mal para um bebê?— Questiono incrédula.

— Eu só estou dando uma regras, siga elas e você vai poder ficar livre, a não ser que queira ficar no seu quarto presa 24 horas por dia. — Falo brava

— Ok. — Digo e ele assente se afastando.

— Seu quarto é no segundo andar, o último do lado esquerdo, já tem todas as suas coisas lá, fique a vontade para conhecer a casa, fazer suas refeições e pedir o que quiser para a cozinheira.

— Ok.— Falo e então ele sai seguindo escadaria acima, me sento no sofá.

5| Capítulo 1

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