Pov- Liebe.
Liebe- Quando acordei na manhã seguinte, fiz o possível para acordar mais cedo do que ele, tirei meu celular da tomada e coloquei dentro da mochila quando eu percebi que estava tudo carregado, troquei de roupa mas assim que cheguei perto da porta uma pasta de trabalho passou por debaixo da fresta, então ele fez com que o meu plano pudesse ir por água abaixo porque eu não podia ir embora com ele lá fora pois eu não iria arriscar ele me machucar pois pelo tapa que acertei no seu rosto ontem era certeza absoluta que esse homem realmente queria me machucar e claramente não iria esquecer.
Me aproximei da porta pegando a pasta de trabalho e voltando a trabalhar em cima da minha cama, contanto que pudesse ficar longe dele até que eu tivesse uma chance para ir embora era ótimo suficiente para mim, depois disso não precisava de mais nada porque esse homem se ele quer ficar chorando em sua amargura pelo resto da sua vida o problema era dele e não meu, depois de trabalhar eu fiz exatamente a mesma coisa que ele havia feito, passei por debaixo da porta e logo em seguida fiquei parada ali, não demorou muito seus passos no corredor.
Diego - Saia daí Lobinha - a voz dele parecia muito mais grossa mas eu acabei ficando em silêncio porque não iria sair do quarto, eu tinha certeza absoluta de que ele só estava fazendo aquilo para me provocar então fiquei em silêncio não deixando que ele pudesse fazer isso, depois de tudo que eu já passei na minha vida já estava cansada desse homem, eu só queria terminar o meu trabalho de uma vez por todas e voltar para casa e faltava apenas mais dois dias para isso e já estava contando as horas nos dedos para que pudesse chegar logo esse momento. - Lobinha- ele chamou dessa vez parecendo estar bravo então começou a socar a porta mais uma vez tentando abrir, eu fiquei em silêncio o tempo todo depois de trabalhar e não iria adiantar nada pegar meu celular nesse momento até porque não tinha sinal na montanha.
Liebe- se me deixar ir embora, vou abrir - foi a única coisa que eu falei mas ele não falou nada, apenas saiu a passos rápidos do corredor como se estivesse ainda mais bravo, fiquei em silêncio depois de tudo isso e voltei para minha cama olhando para o lado de fora, a tempestade ainda não parava nunca quase como se fosse um aviso para que eu não pudesse sair ou como se o tempo estivesse contra mim o tempo todo porque já não bastava aquele homem, agora eu tinha o próprio tempo contra mim e nesse exato momento eu estava odiando o Alasca.
Então acabei ouvindo seus passos novamente dentro da casa e logo em seguida ele bateu na porta, eu fiquei em silêncio o tempo todo porque eu não queria que ele pudesse entrar ou saber que eu estava acordada embora eu tivesse certeza absoluta, ele colocou outra pasta de baixo da porta e passou para o quarto, me aproximei pegando com cuidado para que eu pudesse trabalhar em silêncio mas foi nesse exato momento que a minha barriga acabou roncando de fome, eu acabei não comendo ontem e nem hoje por medo do que ele podia fazer.
Diego- abra essa merda - quando eu me levantei da cama para colocar a pasta de baixo da porta acabei ficando um pouco tonta aí por isso acabei saindo sentada na madeira fazendo um som oco mas ainda assim auto suficiente para que Ele pudesse ter ouvido, fiquei em silêncio logo depois quando me aproximei da porta com cuidado e passei o papel para seus pés, me levantei de onde estava aí fui para cama onde me deitei fechando meus olhos, talvez dormir um pouco iria me ajudar porque assim eu também poderia ter um minuto de paz.
Quando acordei, já estava de noite demonstrando como eu estava cansada de tudo o que aconteceu a única coisa que eu queria era voltar para minha casa mas enquanto eu ficasse dentro do quarto tinha certeza absoluta de que as horas iriam passar com mais rapidez mas quando eu olhei do lado de fora ele estava se afastando da casa e era perigoso para que eu pudesse sair então quando eu abri a porta, havia um prato de comida bem ali e quente como se ele houvesse acabado de colocar, me aproximei com cuidado pegando e trancando a porta de novo para que eu pudesse comer e quando eu olhei novamente ele já havia desaparecido entre as árvores.
Eu liguei com a cabeça porque tinha certeza absoluta de que ele iria matar outro animal para se alimentar Eu sabia que esse homem era estranho mas não fazia ideia de que ele pudesse ser tão irritável mas eu tenho que admitir que ele cozinhava bem e não havia nenhum pedaço de carne o que era bom porque eu não gostava de comer carne se eu visse matando os animais, era quase como se fosse um tapa na minha cara como eles morriam para que eu pudesse ser alimentada, eu gostava de comer carne apenas quando as minhas irmãs compravam no mercado e não ver matando os animais, logo depois disso fui até o banheiro tomei outro banho para tirar suor do corpo.
Quando voltei para o quarto a luz havia acabado e eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas a casa começou a ficar um pouco mais fria e então eu tirei aquela roupa que estava no meu corpo antes e coloquei apenas uma camisola antes de entrar debaixo das cobertas na tentativa falsa de aquecer o meu corpo.
Depois que eu terminei deixei tudo em cima da mesa e fui para o quarto onde eu comecei a dobrar as minhas roupas perfeitamente bem porque queria que tudo pudesse ficar em seu devido lugar para que eu pudesse ir embora, e somente por pensar nisso me fez ficar feliz, eu ouvi seus passos na casa na última vez eu logo em seguida ele parou perto da porta, eu já havia arrumado a cama e o quarto já estava bem arrumado, eu só estava terminando de dobrar as minhas coisas e colocando dentro da mochila de novo.
Diego- deve estar ansiosa para ir embora - ele falou como se estivesse com asco na voz e para falar a verdade eu acho que já estava começando a ficar acostumada com o jeito dele falar, ele era uma pessoa tão irritante que fazia com que eu pudesse desejar ficar longe dele e ter certeza de que não iria vê-lo outra vez e só de pensar que eu voltaria para casa já me deixava feliz e era o suficiente para mim.
Liebe - nem faz idéia - eu estava dobrando as roupas tranquilamente quando ele saiu após os firmes do quarto, quase como se fosse uma criança fazendo birra e bateu a porta com tanta força que eu senti que só faltou a cabana cair, suspirei pesadamente negando com a cabeça porque nunca tinha visto um homem tão problemático em toda minha vida.
Falta pouco tempo para que eu pudesse ir embora e tinha certeza absoluta de que ele também estava feliz com isso mas ele demonstrava sua felicidade sendo um bruto na vida e eu tenho que admitir que para lidar com ele tinha que ter muita paciência porque esse homem conseguia me deixar brava e o pior era que eu ainda não fazia ideia de como mas ele sempre conseguia me deixar brava e olha que eu tinha duas crianças para criar em casa e nenhuma delas fazia nenhum tipo de birra desse jeito, ao lembrar dos meus irmãos fez com que eu pudesse sentir um aperto no peito, eu queria saber como Lilian estava e como Leonardo também estava, Será que ela estava reclamando porque não estava comendo pipoca? Será que o meu irmãozinho ainda estava assistindo patrulha canina todos os dias quando chegava da escola?
Eu neguei com a cabeça, eu tenho certeza absoluta que eles estão felizes e vão ficar ainda mais felizes quando eu voltar para casa, isso fez com que eu pudesse sentir mais vontade ainda que amanhã pudesse chegar logo porque assim eu poderia ir para casa e deixar esse homem sozinho na própria amargura, a única coisa que era para que eu pudesse fazer era continuar o meu trabalho e eu fiz todo ele, todas as pastas já estavam guardadas dentro da minha bolsa e tudo que eu precisava fazer agora era esperar que até amanhã pudesse chegar logo e assim poderia voltar para casa...
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