Salvar Meu Amado Viajando no Tempo romance Capítulo 229

Após o "lembrete" de Evandro, ao repensar sobre o olhar de Lurdes para ele, Dorival percebeu que era claramente cheio de zombaria e diversão...

Ao perceber que havia interpretado mal a situação, Dorival ficou um tanto embaraçado, ele tossiu levemente e disse a Evandro: "Ahem, agora há pouco, eu pensei demais, não leve para o coração, eu não tenho preconceito contra ela."

"Realmente não tem preconceito?" Embora Evandro não tenha dito nada, na verdade, ele sabia de tudo.

Vendo que Evandro já havia percebido, Dorival falou abertamente: "Evandro, essa mulher, Lurdes, o que ela realmente significa para você? Agora, você pode me dizer, certo?"

"Nos últimos dez anos, meu único propósito de vida foi esperar por ela."

Lembrando-se dos anos de espera, Evandro não pôde deixar de rir ironicamente, ele olhou para fora da janela, murmurando baixo: "Se estiver destinado a esperar por ela toda a minha vida, eu estou disposto a esperaria por ela. em meio aos longos anos."

Dorival ficou olhando para ele, atônito.

Esta foi a primeira vez que Dorival viu Evandro mostrar um lado tão terno, ele pensou consigo mesmo, veja só, quando um homem se apaixona, ele realmente pode se tornar um poeta, falando sobre esperar décadas.

Mas quantas décadas uma pessoa pode ter na toda a vida?

Dorival lhe perguntou: "E agora? Qual é o seu propósito?"

Evandro olhou para ele, seus olhos eram negros como tinta, profundos como um abismo, impossíveis de serem sondados, Dorival não conseguiu discernir seus pensamentos.

Após um momento, Evandro falou, dizendo apenas duas palavras: "Salvá-la."

Lurdes já estava comendo à mesa.

Com a comida à frente, Lurdes estava desfrutando feliz, enquanto Paulo tinha uma expressão fechada. Vendo que Lurdes só tinha olhos para a comida e parecia não se importar com mais nada, Paulo não pôde deixar de falar: "Como você ainda consegue comer?"

"O que houve? Tem algo errado com a comida? Por que não conseguiria comer?" Lurdes, com as bochechas cheias, tinha uma expressão inocente.

Ao vê-la assim, Paulo sentiu que não conseguia ficar irritado, ele acenou com a mão, dizendo sem paciência: "Não é nada! Deixa pra lá!"