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Salvei Minha Companheira Humana romance Capítulo 1

P.O.V da Fernanda

Encarei o meu reflexo horrorizada; a nova marca de um hematoma no meu rosto esquerdo; observando a pele inchar...o hematoma escuro se destacando como um dedo dolorido. Mas no instante que toquei com o dedo o contusão, gritei de dor, agarrando a bancada com os meu dedos com tanta força que eles ficaram brancos.

Meus lábios tremiam; lágrimas brotavam nos meus olhos enquanto um grito preso na minha garganta pedia para ser liberado. Mas eu não podia fazer isso. Eu não podia nem gritar; eu não podia nem chorar.

‘Eu não poderia deixar ele saber...’ Eu pensei comigo mesma. ‘Eu não poderia assustá-lo!’

Respirando pela minha boca em rajadas curtas, tentei conter as lágrimas. Eu tinha que ser forte, não para mim, mas para ele. Eu era a única que ele tinha e se ele me visse assim, como uma casca quebrada da pessoa que eu costumava ser... Não! Eu não poderia deixar isso acontecer.

Mas evitar o hematoma não era uma opção. Eu tinha que fazer o inchaço diminuir, antes dele acordar.

Então eu amassei alguns pedaços de papel toalha e coloquei o pedaço na minha boca. A textura do papel seca imediatamente a umidade dentro da minha boca, fazendo eu querer vomitar, mas não dei tempo. Peguei a compressa de gelo e apoiei-a imediatamente no meu rosto.

Dessa vez, meu grito de dor foi abafado pelos papeis toalha e eu esqueci instantaneamente da secura. Tremendo, eu me inclinei com as costas contra a porta do banheiro, fechando os olhos bem apertados enquanto aguentava a agonia.

"Sua pequena vadia!" A voz do meu pai soou novamente nos meus ouvidos como um tambor de carnaval, alta e estridente enquanto ele segurava uma garrafa vazia de whisky nas mãos, pronta para atacar. "Onde está o dinheiro? Sei que você trabalha nesse restaurante idiota! Me dê o dinheiro!"

Tremendo de medo, eu lhe disse que não tinha nenhum, e eu não estava mentindo. Eu não tinha o dinheiro que ele estava procurando; o dinheiro que eu tinha ganhado depois de exaustivas horas de trabalho duro. Mas isso não o impediu de vasculhar rudemente os meus bolsos; de ir para o meu quarto para procurar debaixo do colchão, sem se importar com a invasão da minha privacidade.

Ele havia encontrado lá, um total de trinta e cinco dólares que eu tinha ganhado de gorjeta no restaurante depois de horas em pé. Eu o havia escondido dentro da capa do colchão, mas ele caiu quando ele jogou tudo no chão.

"Sua desgraçada mentirosa!" Eu não vi a garrafa descendo em mim, pois eu fechei meus olhos bem apertados, o medo me fazendo congelar no lugar. Mas eu senti o impacto do vidro na minha bochecha; ouvi o estilhaçar no contato. Mas tudo o que eu pude fazer, enquanto minha mente ficava entorpecida com a dor e pontos negros dançavam diante da minha visão, era esperar que isso seria o fim da tortura... pelo menos por esta noite.

E, graças a Deus, foi.

Meu pai, tinha jogado a garrafa meio quebrada no chão ao lado de mim, me fazendo recuar; e então ele saiu da casa, nem sequer se incomodando em fechar a porta atrás dele quando levou minhas economias da semana consigo.

Capítulo 1 1

Capítulo 1 2

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