Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 597

Roberto Gonçalves zombou sem misericórdia: "Sua força é tão pequena. Parece uma mulherzinha. Só serve para me fazer cócegas."

Leonardo Gomes, no entanto, estava com uma expressão de dúvida. Ele sabia o quão forte havia batido.

Quando o médico e os enfermeiros vieram apartar a briga, Leonardo Gomes estava desajeitadamente sentado no chão, enquanto Roberto Gonçalves se apoiava contra a parede, de pé, de forma desequilibrada.

"Quem está ferido?" perguntou o médico.

Ambos apontaram para o outro. Roberto Gonçalves disse: "Olha para ele, está com a cabeça inchada como a de um porco. Eu não estou ferido."

Os médicos e enfermeiros se dirigiram a Leonardo Gomes. Quem poderia imaginar que Leonardo Gomes, com má intenção, diria: "Ele apanhou mais do que eu, mas os ferimentos estão escondidos. Vocês deveriam examiná-lo primeiro."

O médico, no meio dos dois, perguntou: "Vocês dois querem ou não querem ser examinados? Não percam o tempo da equipe médica."

Leonardo Gomes permaneceu em silêncio.

Roberto Gonçalves recusou diretamente: "Tenho um médico particular, não preciso que me examinem."

Leonardo Gomes ficou surpreso: "Você está doente? Está no hospital, por que complicar as coisas chamando um médico particular?"

"Não é da sua conta."

"E se você me culpar depois?" disse Leonardo Gomes.

Roberto Gonçalves respondeu: "Não vou te responsabilizar."

Leonardo Gomes ficou atônito. Essa pessoa, conhecida por ser vingativa, por que estava tão relutante em enfrentar os médicos?

"O que você tem a esconder?" Leonardo Gomes perguntou casualmente.

Um flash de pânico passou pelos olhos de Roberto Gonçalves: "Eu simplesmente não gosto de me expor na frente dos outros. Ao contrário de você, exibicionista."

Leonardo Gomes gritou: "Que tipo de médico é você? Está me chamando de cafajeste?"

"E não é?"

O diretor do hospital e os chefes de cada departamento foram notificados, deixando seus consultórios para participar de uma reunião de emergência.

Havia passos incessantes pelos corredores.

Alguém veio expulsar Leonardo Gomes: "Uma pessoa importante está chegando, o hospital precisa ser evacuado imediatamente. Se o senhor não é um paciente internado, por favor, saia agora. Se é um paciente internado, retorne ao seu quarto para ser examinado pelo médico."

Leonardo Gomes estava familiarizado com esse tipo de situação. Era simplesmente porque alguém muito importante não queria revelar sua identidade, e por isso o hospital estava reforçando a segurança, mantendo os pacientes internados trancados em seus quartos.

No entanto, alguém capaz de mobilizar todos os funcionários do hospital não era uma pessoa comum. Nem mesmo ele, que já foi um príncipe herdeiro, tinha esse poder.

Quem poderia ser essa pessoa?

Com base em sua sensibilidade, ele não tinha ouvido falar de nenhum magnata dos negócios ou político adoecendo recentemente. Então, a visita ao hospital não era para tratamento próprio?

Talvez ele estivesse visitando um paciente?

Leonardo Gomes perguntou baixinho a Roberto Gonçalves: "Você sabe quem está internado no hospital que conseguiria chamar a atenção de uma pessoa tão importante?"