Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 613

Ela chorava ao dizer: "Rob, a rosa-trepadeira é melhor que a rosa comum. Uma rosa solitária é tão sozinha. Não é como a rosa-trepadeira, que floresce em grupos, irmãs e amigas juntas, desabrochando e murchando acompanhadas, mesmo na decadência não está só. Eu não quero ser uma rosa, quero ser uma rosa-trepadeira."

"Hmm. Se você gosta, plantarei um grande jardim de rosas-trepadeiras para você."

"Mas não temos nosso próprio jardim."

"Um dia teremos."

As lembranças voltaram, e Roberta já estava com os olhos marejados.

Ela soluçava suavemente, tentando esconder sua sensibilidade na voz: "Eu também gosto de rosas-trepadeiras."

O assistente à frente soltou um riso sarcástico. Ele estava realmente irritado: "Senhorita, desde que você entrou no carro, não passa de desculpas para medir as medidas do meu patrão ou fingir gostar das mesmas coisas que ele. Esse tipo de garota, meu patrão vê muitas."

Roberta ficou tão constrangida que queria se enfiar em um buraco. Ela tentou explicar ansiosamente: "Eu... eu... não tenho essas intenções. Estou apenas sendo sincera. Eu... ah, esqueça, pense o que quiser."

Falar mais só faria ele pensar que ela estava tentando esconder algo.

O homem de repente interveio: "Foi meu assistente que foi rude. Quem disse que gostar de rosas-trepadeiras significa que você está tentando me agradar? Talvez eu esteja tentando agradar você."

O assistente ficou boquiaberto.

Roberta, aliviada pela compreensão dele, suspirou pesadamente.

Quando o carro chegou à esquina, Roberta se despediu apressadamente do homem: "Minha casa é aqui perto, vou descer aqui. Senhor, adeus."

O homem a chamou: "Quanto tempo para fazer a roupa?"

"Mais ou menos uma semana."

"Ótimo, então daqui a uma semana eu a procuro."

"Oh." Roberta ficou sem palavras.

Então Roberta saiu apressadamente.

O assistente olhou para o homem, confuso: "Patrão, ela está claramente tentando agradar você..."

"Claramente sou eu quem estou tentando agradá-la."

"Patrão, você gosta dela?"

O homem respondeu friamente: "Dirija. Leve a senhorita Roberta para casa." E voltou a ser econômico nas palavras.

O assistente olhou para Roberta andando lentamente à frente e murmurou: "Se eu a levar de carro, vai causar um engarrafamento, não é?"

"Se causar, resolveremos." O homem disse.

Roberta, sentindo o vento frio, caminhava pela calçada ao lado da rua. Não percebeu que um carro estava atrás dela, seguindo devagar.

Sozinha, sua mente se enchia das tristes imagens das experiências de seus pais.

O pai, vítima de um acidente de carro, e a mãe, desesperada ao ponto de cometer suicídio, quem os levou a esse inferno?

Roberta revisou tudo que o policial Chen Lu lhe havia contado e tinha uma ideia de quem poderia ser o culpado por trás - o senhor da família Lopes. Mas, sendo um assunto sério, ela não tinha provas e não podia acusar sem certeza.

Ela precisava encontrar provas dos crimes do Sr. Cassio Lopes.