Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 707

Horyou Guang se autoironizou: "Nunca imaginei, nem em sonho, que minha filha viveria de forma tão difícil assim."

Roberta observava as mãos magras do pai, tensas e com veias salientes. Seus olhos, normalmente gentis, estavam agora avermelhados e com um brilho quase ameaçador.

Roberta fechou os olhos.

O que ela temia ver, acontecia diante dela.

"Mumu, eu não pude te proteger antes. Mas agora que estou de volta, não vou permitir que aqueles que não merecem te façam mal."

Ele se levantou de repente: "Luciana Almeida e sua filha, eu cuido delas. E Leonardo Gomes, tirarei tudo dele. Então, você poderá se vingar como quiser."

Roberta ficou em silêncio.

“Oh.”

Na prisão.

Os prisioneiros estavam na biblioteca participando de atividades educacionais.

Para esses criminosos de alta inteligência, a maioria dos livros que liam eram de literatura para purificação da alma ou de economia, conforme seus interesses.

Com exceção do número 13, que estava elegantemente sentado em uma cadeira de rodas, lendo um livro de psicologia.

Um policial entrou, observando-o de longe.

Mesmo com o uniforme de prisioneiro, a aura de nobreza dele não passava despercebida.

Um talento tão promissor. O policial não conseguia entender como a família Gonçalves e a família Serra o criaram para ser tão frio e desprovido de emoções.

Ele se aproximou cuidadosamente: "Número 13, você queria me ver?"

O número 13 levantou a cabeça por um momento e tirou do bolso uma folha de papel dobrada em forma de robô.

"Por favor, entregue isto para a senhorita Roberta Huo."

O policial pegou o robô, que começou a dançar na palma de sua mão. Ele ficou surpreso: "Você conseguiu fazer um robô se mover apenas com papel? Como isso é possível?"

O número 13, com expressão séria, respondeu: "Diga a ela para vir me ver, e eu revelarei o segredo."

Em seguida, ele se afastou com sua cadeira de rodas, evitando mais perguntas.

O policial Wang assentiu.

Roberta estava perplexa: "Ele é apenas um prisioneiro, por que vocês vão e voltam por ele? Isso não parece ser o tratamento padrão para um detido."

O policial Wang deu um sorriso cansado: "Você acha que queremos? Parece que somos marionetes nas mãos de um prisioneiro."

Roberta riu: "Por que dão tanto espaço para ele?"

"Porque ele é extremamente inteligente."

Vendo a expressão confusa de Roberta, o policial Wang explicou: "Seu QI é algo raro. Se pudesse se redimir, seria de grande benefício para o país."

Roberta pensou: que tipo de gênio consegue cometer um crime tão grande e ainda assim ser estimado?

"Mas eu realmente não tenho motivo para vê-lo," disse Roberta.

"Por que não olha o robô que ele te deu?"

Roberta cuidadosamente desmontou o robô e viu uma mensagem escrita no papel. De imediato, sua expressão mudou.