Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 732

Rosa viu Mariana Guedes, seus olhos estavam vermelhos, refletindo culpa. Ela parecia constrangida. "Desculpe." Seus pequenos lábios se moviam, lutando para dizer essas três palavras.

Mariana Guedes acariciou a cabeça de Rosa, sorrindo: "Embora você tenha traído o mestre, eu não vou ficar brava com você."

Rosa fungou: "Eu cometi um erro, por que você ainda me perdoa?"

Mariana Guedes suspirou: "O mestre costumava dizer que, se ficássemos zangadas com você, nossa irmã ficaria em uma posição difícil. O mestre não queria que a irmã ficasse em apuros, então ele sempre te perdoava incondicionalmente. Portanto, não importa o que você faça, não ficaremos zangadas com você."

As lágrimas nos olhos de Rosa começaram a cair.

"Quando o papai Yán se foi, eu fiquei realmente muito triste. Mas eu também tinha meus próprios motivos..."

Mariana Guedes disse: "Não fale mais sobre o mestre. Você não sabe o quanto sua mãe ficou triste e magoada depois que ele se foi. No futuro, vamos guardar o mestre em nossos corações como uma lembrança."

"Sim."

Mariana Guedes estendeu a mão: "Venha para casa comigo."

Rosa balançou a cabeça: "Eu não posso ir com você."

"Por quê?"

"Eu ainda tenho minha missão a cumprir."

Mariana Guedes ficou boquiaberta.

Rosa disse: "Diga à minha mãe que eu a amo muito." E, dizendo isso, saiu correndo sem olhar para trás.

Mariana Guedes suspirou.

No quarto do hospital.

Luciana Almeida estava em um quarto compartilhado com alguns outros pacientes. O espaço era pequeno, com quatro leitos alinhados, e Luciana Almeida estava no lado de fora.

Quando Roberta entrou, os outros pacientes ficaram surpresos. "Uau, que moça bonita."

Roberta sorriu para elas: "Obrigada pelo elogio."

Mas desta vez, Luciana Almeida estava completamente errada.

As próximas palavras de Roberta a congelaram: "Eu vim, não por você. Mas por Roberto Gonçalves."

O rosto de Luciana Almeida ardia de vergonha, mas ela se recusava a acreditar que Roberta não sentia compaixão por ela.

Ela conhecia bem Roberta, que cresceu carente de amor, desenvolvendo uma personalidade de agradar os outros. Bastava um gesto de boa vontade para que Roberta se aproximasse como um cachorrinho, tratando-a ainda melhor.

"Por que eu ajudaria você?" ela disse com arrogância.

"Por causa desse seu corpo debilitado..." Roberta brincou, pressionando a perna inchada de Luciana.

"Tsc tsc, se Leonardo Gomes falir e ficar sem um tostão, o que você fará?"

"Você não terá dinheiro para fazer diálise, nem para um transplante de rim, e nem mesmo para comprar remédios. Seu corpo retém tanta água que você não consegue eliminar. É como se seu corpo inchasse como um pão cada vez maior, e você se sentirá pior do que morrer... Você gritará por ajuda e ninguém ouvirá... Então, você acha que não imploraria para que eu ajudasse você como um cachorrinho?"

Luciana Almeida, ao imaginar-se em tal desespero, sentiu um calafrio. "Leonardo não me abandonaria. Minha mãe também não."