Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia romance Capítulo 77

Miranda Almeida saboreava sua pizza com despreocupação, quando seu olhar flutuante encontrou Leonardo Gomes: “Você, que nasceu em berço de ouro, certamente desfruta da vida mais do que eu, comendo iguarias todos os dias, não é?”

Leonardo Gomes ficou em silêncio.

“Você acha que pode me comparar?” murmurou Leonardo Gomes em voz baixa.

Apesar da voz suave, não conseguiu esconder seu arrogante desdém, fazendo Miranda Almeida franzir as sobrancelhas em descontentamento.

Ela o encarou: “Eu tenho menos um coração do que você? Ou menos um olho? Leonardo Gomes, nascemos humanos, por favor, seja gentil. Somos iguais, você não é mais nobre do que eu.”

Leonardo Gomes ficou atônito por um momento, depois seu rosto se fechou: “Língua afiada. Se é tão capaz, então pare de ser parasita.”

Miranda Almeida respondeu: “Sou sua esposa, metade de sua renda é minha. Usar seu dinheiro é meu direito. Se você não gosta de me ver como parasita, então vamos nos divorciar.”

Leonardo Gomes ficou furioso.

Ele jamais imaginou que a Miranda Almeida, que antes se deixava manipular, agora usaria a lei para defender seus interesses.

Ele pressentiu que Miranda Almeida não era mais tão fácil de controlar como antes.

Após terminar seu café da manhã, Miranda se levantou graciosamente e deixou a sala de jantar.

Leonardo Gomes olhou para a bagunça na mesa e gritou: “Miranda Almeida, limpe a mesa.”

Sem olhar para trás, Miranda respondeu: “Sou a Sra. Gomes, não a empregada da família Gomes. Deixe que a empregada faça isso.”

“Miranda Almeida, não pense que por causa de sua pequena bondade com Lucy, eu vou tolerá-la sem limites. Eu o aviso, se você não entender seu lugar, não me culpe por não manter a velha afeição. Eu realmente me divorciaria de você. E então, não venha chorar pedindo para voltarmos,” Leonardo Gomes disse, chutando a perna do sofá com raiva.

A voz de Miranda flutuou de volta: “Leonardo Gomes, quem precisa da sua tolerância. Se você não pode me suportar, então vamos nos divorciar.”

Ele detestava aqueles que se alimentavam à custa da mãe e, no entanto, não mostravam respeito por ela.

“Se não fosse pela minha mãe, seu pai seria apenas um homem sem casa e sem carro. Seu pai se sustentou com o dote da minha mãe, ficou rico e agora vira as costas para nós.”

Roberto Gonçalves parecia ter encontrado uma força desconhecida, golpeando Salvador Gonçalves com um punho após o outro, derrubando-o no chão.

Os seguranças correram para separar a briga: “Senhor Roberto, por favor, mantenha a calma."

Salvador Gonçalves gritava em dor: "Seu miserável, você ousa me bater? Seu pai não é o mesmo que o meu? Vou contar para o papai como você fala dele pelas costas, seu filho ingrato."

Roberto, furioso, deu mais um chute: "Delator."

Os seguranças da família Gonçalves rapidamente tiraram Roberto de perto, enquanto Salvador Gonçalves se levantava, desajeitado. Ele olhou furioso para Roberto: "Você vai se arrepender, garoto. Se eu não conseguir te expulsar da família Gonçalves, então não sou o primogênito da família Gonçalves. Roberto Gonçalves, vai chegar o dia em que você precisará de mim."