Se você me ama romance Capítulo 133

"Hendrix, você me ama?" Era uma pergunta estúpida, mas era normal mulheres questionarem isso.

Ele levantou o braço, colocando a mão na minha bochecha e esfregando o lóbulo da minha orelha com a ponta do dedo, "E você?".

Eu?

Fiquei um pouco perdida. Havia muito tempo, eu me apaixonara por Hendrix à primeira vista e tinha levado esse lindo sentimento comigo até agora. No entanto, depois de tanto tempo, ainda não tinha conseguido nenhum retorno dele. Então, tinha começado a ser menos persistente e até planejara deixá-lo.

Talvez eu já não o amasse tanto quanto pensava.

A luz nos olhos dele diminuiu ao me ver em silêncio, e, depois de uma longa pausa, ele disse: "Tudo bem. Podemos ir devagar e nos amaremos profundamente no futuro".

Não respondi, apenas o empurrei, "Vá tomar um banho. Estou cansada".

Já tinha passado muito tempo, e eu estava ficando, de fato, exausta.

Ele deu um beijo na minha testa, depois saiu da cama e foi para o banheiro.

Fiquei encarando o teto.

Mas de repente, o telefone dele começou a vibrar. Eu não pretendia pegar o celular, mas o aparelho não parava de tocar, então resolvi atender a ligação.

"Hendrix, você pode vir aqui ficar comigo? Estou sozinha e com medo." Andrea parecia fraca e frágil ao telefone.

Olhando para o banheiro, eu disse: "Ele está tomando banho. Você pode ligar para ele mais tarde".

"Arianna!" A julgar pelo tom, ela não tinha gostado da minha resposta. "Por que você atendeu o telefone do Hendrix? O que vocês estão fazendo?"

Os gritos dela me deixaram um pouco irritada, e eu repeti: "Já disse que Hendrix está tomando banho. Ligue para ele mais tarde!".

"Arianna, por que você é tão sem-vergonha?" Às vezes eu pensava em Andrea como apenas uma garota simples que tinha algumas estratégias de sobrevivência. Afinal, ela não conseguia fazer outra coisa além de chorar e gritar. Se não fosse sua beleza, ela não representaria nenhuma ameaça.

"Verdade, sou uma sem-vergonha. E ainda terei que cuidar das necessidades fisiológicas dele mais tarde, mesmo estando grávida. Portanto, srta. Burton, você pode ligar de novo para ele mais tarde, como boa amante que é." Para ser clara, não era ela como pessoa que me enojava, o que me incomodava era estar envolvida nas artimanhas dela. Era exaustivo.

Desliguei o telefone antes que o grito inconsolável viesse.

Depois disso, belisquei a ponta do meu nariz e, quando olhei para cima, Hendrix já estava parado na porta do banheiro, fitando-me com olhos escuros e frios.

Eu o avisei logo de cara, "Andrea ligou, e como ela estava sendo muito persistente, atendi a ligação. Ela queria que você fosse até ela".

Deitei na cama, pois, apesar de estarmos no meio do verão, sentia frio. E, sem perceber, escondi-me sob os lençóis.

"O que você disse a ela?" Ele parecia estar apenas perguntando casualmente, sem qualquer outra intenção.

"Pedi a ela que ligasse mais tarde." Eu me escondi nos lençóis me sentindo mais aquecida, então fechei os olhos para dormir.

Foi quando ouvi uma risada abafada, e senti Hendrix deitando ao meu lado e afastando meu cabelo.

Abri os olhos e o encarei.

"Arianna, eu sou seu marido. Você não deveria brigar comigo por uma mulher me ligar no meio da noite solicitando minha companhia?"

Perplexa, logo me levantei da cama e o encarei. "Então você não precisa ficar aqui esta noite. Vá dormir em outro lugar."

Ele ficou pasmo, mas levantou a mão e começou a acariciar minha testa, impotente. "Você é minha esposa. Mesmo brigando, ainda deveríamos ficar sob o mesmo teto."

Sabendo que não seria capaz de vencê-lo em uma discussão, respondi, "Tudo bem", e me deitei na cama.

Ele agarrou minha cintura e me puxou para um abraço. Depois disse de forma provocante: "Vamos dormir assim?".

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