Se você me ama romance Capítulo 15

Se eu tivesse sorte, encontraria um motorista de bom coração. Estava ventando forte o suficiente para arrancar o guarda-chuva da minha mão. Além disso, minhas roupas ficaram encharcadas após alguns passos.

Mas talvez minha sorte fosse muito ruim. Afinal, eu tinha caminhado por um longo tempo, mas ainda não tinha visto nenhum carro passando. O frio já estava até me dando dor na parte inferior do abdômen. Portanto, eu só consegui andar alguns passos até não aguentar mais.

Com medo de que algo ruim pudesse ter acontecido com o bebê, parei de andar e me agachei envolvendo minha barriga com as mãos. Coloquei minha mão no bolso com a intenção de pegar meu celular até que percebi que não estava lá. Oh m*rda, acho que o deixei no carro.

Agora já era impossível voltar para o veículo devido à dor. Obriguei-me a continuar andando para chegar ao pier de pedra que estava a poucos passos de distância, mas comecei a suar frio e continuei agachada.

Senti algo quente fluindo entre minhas pernas e isso me deixou apavorada, pensando que o bebê poderia estar em perigo.

O antigo conto de fadas dizia que meninas eram feitas de doces e de tudo que fosse bom, eram quase como anjos.

Mas nem todas meninas tinham vidas doces e maravilhosas. Algumas nasciam para enfrentar todos os desastres e desafios do mundo, para serem dominadas pela tortura e pela dor.

"Shriek..." Quando ouvi um carro parando, já estava tão tonta que não consegui nem abrir os olhos, só levantei a cabeça em transe.

Jeep preto, Hendrix.

Essas poucas palavras-chave me vieram à mente. Sabendo que era Hendrix, usei toda a minha força para me levantar, mas, talvez devido às longas horas agachada e à tontura, caí para trás.

"Mulher tola!" Um homem sussurrou com voz baixa e grave. Tentei abrir os olhos várias vezes, mas não tive forças para isso. Minha consciência me disse que era Hendrix quem estava me carregando até o carro, então desmaie.

Depois de alguns goles, eu me senti um pouco melhor e agradeci quando ele me ajeitou novamente na cama.

"Obrigada!"

Ele olhou para baixo e brincou com o telefone enquanto respondia, "Hm".

Após um momento de hesitação, perguntei: "Hendrix sabe sobre a criança?". Se não me engano, fora Hendrix quem me trouxera ao hospital na noite anterior. E se Josiah sabia do bebê, Hendrix devia saber também.

Ele parou de jogar no telefone e me encarou. Seus olhos se estreitaram antes de perguntar: "Você não pretende que ele saiba?"