Se você me ama romance Capítulo 17

Andrea chorou muito enquanto segurava o braço de Hendrix desesperadamente. Ela parecia uma criança perdida, lamentável e indefesa.

Ele a segurou nos braços dele e a confortou, "Andrea, você não está sozinha. Não vou deixá-la sozinha. Acalme-se!".

Ela o fitou com olhos vermelhos e inchados. "Não a deixe dar à luz a criança, por favor? Eu imploro, Hendrix. Não a deixe dar à luz a criança ou eu morrerei!"

Ela falou, resoluta.

Ela a encarou com olhos nublados de raiva e a repreendeu: "Andrea, pare com isso!".

Mas ela o empurrou de repente e cortou o pulso com uma faca de frutas que pegou no quarto.

Tudo aconteceu em um piscar de olhos, e ele provavelmente nunca havia esperado que Andrea recorresse àquele tipo de artifício. Mas Hendrix logo voltou aos sentidos depois do choque e reprimiu o medo, segurando Andrea nos braços. Ele queria levá-la para o pronto-socorro.

No entanto, ela segurou a cabeceira da cama com força e se recusou a soltá-la. Seus olhos estavam vermelhos quando ela insistiu: "Não a deixe ter o bebê!".

Fiquei chocada com a reação dela e encarei Hendrix, depois a tranquilizei: "Andrea, não se preocupe. O bebê... eu vou..." Suprimi a dor em meu coração e disse: "Vou me livrar do bebê!".

"Arianna!" Hendrix ficou furioso. Seus olhos negros estavam tingidos de vermelho.

"Se você não mandá-la para o pronto-socorro agora, ela vai morrer. E você vai sofrer ainda mais se ela for embora!" Eu disse enquanto tentava o meu melhor para conter a amargura em meu coração.

Hendrix comprimiu os lábios e me encarou antes de levar Andrea para fora do quarto às pressas.

Fitei as manchas de sangue que tinham sido deixadas por ela no ambiente claro e frio.

Apesar da minha febre ter diminuído, eu ainda precisava de soro intravenoso. No entanto, recusei o tratamento e recebi alta do hospital por não querer mais ficar lá.

Também fui ao banheiro retocar minha maquiagem antes de retornar ao meu escritório.

Nos dois anos com Hendrix, eu ainda tivera realizações. Não conseguira fazê-lo se apaixonar por mim, mas tinha sido capaz de alavancar minha carreira.

Pelo menos, havia deixado de ser uma garota perdida para ser alguém que resolvia vários problemas sem esforço. Eu tinha crescido.

No escritório, uma mulher de meia-idade estava elegantemente sentada em um sofá preto, usando um vestido floral simples. Ela parecia estar checando mensagens no celular.

Bati de leve na porta para anunciar minha presença e entrei sorrindo, cumprimentando-a: "Sinto muito, sra. Hammer. O trânsito estava terrível. Lamento por tê-la deixado esperando!".

Evelyn se levantou para apertar minha mão e riu: "Está tudo bem. Acabei de chegar aqui também".