Se você me ama romance Capítulo 219

No dia seguinte, tomei um brunch com Monique antes de voltar para o casarão, mas, distraída como sempre, acabei esquecendo a bolsa e o celular no Bronzy Condo.

Entrei em casa e notei que a sala estava vazia. Minnie devia estar fazendo compras, e Hendrix, sendo o workaholic que era, devia estar na empresa.

Com isso, coloquei meus chinelos e decidi procurar alguns livros de educação parental para ler. Mas assim que abri a porta do escritório, senti o ar fétido de fumaça de tabaco e percebi que, embora já fosse dia, o ambiente estava escuro, pois as cortinas estavam fechadas.

"Hendrix?", perguntei em voz baixa ao ver algumas fagulhas de cigarro na janela.

Afinal, só poderia ser ele, por ser o único a fumar no casa.

Acendi as luzes após alcançar o interruptor e logo vi o rosto sombrio do meu marido, que gritou: "Apague a luz!".

"O que aconteceu?

"Você não dormiu bem na noite passada?" Franzi o cenho e caminhei em direção a ele, mas vacilei assim que senti o cheiro de álcool, "Você está bebendo também?".

Com os lábios pressionados, e os olhos gelados me mirando, ele apagou o cigarro na mão e finalmente perguntou: "Onde você estava ontem à noite?".

"No Bronzy Condo", respondi mal-humorada. "Eu te avisei que ficaria lá ontem, não avisei?"

Hendrix zombou com voz áspera e implacável, "Arianna, o que mais você está escondendo de mim?.

O cheiro de cigarro estava começando a me dar dor de cabeça, e eu estava ficando irritada com o comportamento frio dele. "O que eu esconderia de você? Posso contar meus conhecidos nos dedos da mão. Se quer saber alguma coisa, basta me perguntar. Não precisa me tratar desse jeito!"

"E você vai me falar a verdade se eu perguntar?" Ele estava com a barba por fazer, e seus olhos estavam vermelhos, devia ter ficado acordado a noite toda.

Eu me virei para fitá-lo, sem me incomodar com sua raiva: "Você está feliz com a minha explicação, sr. Roberts? Pode me soltar agora? O cheiro de álcool e cigarro está me deixando enjoada!".

Seu rosto estava vermelho de raiva, e Hendrix gaguejou: "Arianna, me fale a verdade!".

"Esta é a verdade! Não é o que você quer ouvir?", exclamei, ainda brava por estar sendo vigiada. Se ele confiasse em mim o suficiente, não faria isso.

Ele apertou ainda mais a minha cintura, "Parece que não há mais motivos para conversa, então".

Ele me prendeu contra a parede com força e, como se estivesse possuído, começou a arrancar minhas roupas com fúria.

Nessa hora, senti uma dor intensa e aguda nas costas, perdendo a força para revidar. Não emiti nenhum som enquanto ele assumia o controle sobre mim impiedosamente.