Evaldo retirou o olhar que estava sobre ela e falou em um tom baixo:
"Você não precisa fazer nada por minha causa. Basta fazer o que lhe traz felicidade."
"…"
Poliana abriu os lábios, querendo dizer algo.
No fim, porém, permaneceu em silêncio.
Ao sair do Cartório de Registro Civil, Poliana observou o carro seguir pela estrada à frente, sentindo certo estranhamento.
Evaldo pareceu perceber sua dúvida e disse de maneira natural:
"Vou levá-la ao lugar onde moro."
Poliana perguntou instintivamente:
"Para fazer o quê lá?"
"Você vai ter que se mudar para lá de qualquer forma. Hoje só vamos conhecer o local."
"Mudar para lá?"
Vendo a expressão confusa de Poliana, Evaldo arqueou levemente as sobrancelhas:
"Ou será que você pretende morar separada depois do casamento?"
"…"
Poliana pensou que, se os dois seguissem morando em lugares diferentes após o casamento, e a família dele descobrisse, certamente levantaria suspeitas.
Já que estavam iniciando oficialmente esse casamento por acordo, deveria levar a situação a sério.
Além disso, ele já havia concordado que não precisavam cumprir os deveres conjugais. Mudar-se para morar com ele seria como dividir apartamento com um colega.
E ainda… economizaria os mais de três mil reais que pagava todo mês de aluguel.
Assim, Poliana respondeu de maneira racional:
"Está bem, então vou arrumar minhas coisas e me mudar nos próximos dias."


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