Segredos do amor romance Capítulo 149

Depois de sair do Grupo Cadogan, Victoria havia chegado ao térreo quando recebeu a ligação de Bruno.

"Por que veio ao escritório hoje?"

Sua pergunta surpreendeu Victoria, que então respondeu: "Como você sabe..."

Ela só tinha falado pela metade quando olhou para o veículo estacionado à frente.

Como esperado, ela viu um carro com uma aparência familiar ali.

"Por que está aqui?"

"Que coincidência." Bruno, que estava do outro lado da linha, riu. "Estou aqui para finalizar os detalhes finais de uma negociação de contrato."

Victoria não suspeitou de nada quando ele mencionou o contrato.

Mesmo que Bruno não tivesse mencionado nada, ela também não teria suspeitado. Afinal, ela não havia ido ao Grupo Cadogan ultimamente. Não havia como ele estar aqui apenas para vigiá-la.

Ele não pode estar aqui me espionando todos os dias, pode?

E desde que se encontraram, ela começou a se dirigir até ele.

Ela nem tinha dado um passo quando Bruno instruiu: "Fique onde está. Vou dizer ao motorista para ir até você."

"Está bem. É só uma curta distância. Eu posso andar até lá."

Para sua surpresa, ele de repente perguntou: "Você quer se divorciar, não é?"

Victoria parou no lugar ao ouvir isso. "Isso tem a ver comigo indo até você?"

"Claro."

Victoria ficou sem palavras.

Ela não conseguia entender o que Bruno estava planejando. O que tem a ver eu ir até ele e o carro dele vir até mim com o meu divórcio?

Enquanto ainda estava pensando nisso, o veículo já estava se movendo em sua direção.

Victoria não teve escolha senão esperar na calçada.

Enquanto esperava pelo carro dele, ela viu os funcionários familiares do Grupo Cadogan indo e vindo do prédio. Muitos deles até se aproximaram dela quando a viram e a cumprimentaram como ‘Sra. Selwyn’.

Foi também por isso que Victoria finalmente entendeu por que Bruno disse que o carro dele vindo até ela tinha tudo a ver com o seu divórcio.

Ela ficou parada esperando o carro parar na sua frente.

Como esperado, a janela não foi abaixada. Em vez disso, Bruno abriu a porta e a convidou a entrar.

"Entre." Ele acrescentou sorrindo: "Agora que nos encontramos, podemos pelo menos almoçar juntos?"

Parecia que estavam mais próximos desde que Bruno descobriu o segredo de Victoria.

Certamente, muitas pessoas fofoqueiras pararam para olhar para eles.

Victoria podia sentir seus olhares entusiasmados. Ela também podia imaginar o que aconteceria nos grupos de bate-papo da empresa assim que entrasse no carro de Bruno.

Sua cabeça lhe dizia que ela deveria estar ciente de sua posição e não entrar no veículo. No entanto, ela não hesitou mais ao lembrar de como Arthur exibia Claudia na empresa. Além disso, o público continuava falando sobre o relacionamento deles, e Victoria acabou sendo a piada.

Ela assentiu antes de entrar no carro. "Obrigada."

Como um cavalheiro, Bruno fechou a porta e entrou pelo outro lado.

Depois de entrar no carro, seus lábios se curvaram quando ele comentou: "Pensei que você não entraria."

Victoria respondeu calmamente: "Por que eu não entraria quando há uma refeição grátis e uma carona grátis?"

"Parece que você não pretende pagar a conta do almoço?"

"Acertou." Ela olhou para ele. "Por que eu ofereceria pagar quando você vai pagar de qualquer maneira?"

"Tudo bem. O que você quer comer?"

Se fosse como antes, Victoria teria dito que estava bem com qualquer tipo de culinária. Mas agora que Bruno conhecia seu segredo, ela seria pretensiosa se não satisfizesse seus desejos alimentares.

Ao pensar nisso, ela imediatamente mencionou alguns pratos que gostava.

Bruno não pôde deixar de rir ao ouvir sua descrição. "Uau, você está indo com tudo."

Eu tenho que me aproximar dela aos poucos.

Continuar sendo a Sra. Cadogan? Obviamente não!, ela respondeu silenciosamente à pergunta.

Victoria ficou em silêncio. Arthur está me evitando. Não importa se ele souber.

"Vamos apostar se Arthur vai procurar você assim que descobrir que eu te levei no meu carro."

Victoria ficou surpresa com a proposta. Depois de um tempo, ela finalmente respondeu: "Estou surpresa que até você tenha seus momentos infantis."

Bruno riu. "Não me diga que não está interessada em saber? Eu pude perceber que ele se importava quando você ficou comigo da última vez."

Ao ouvir isso, Victoria pensou consigo mesma: É apenas a estúpida dignidade dele como homem que está agindo.

Mesmo assim, ela perguntou: "Qual é a aposta?"

"Não posso esconder nada de você. Vamos apostar se ele virá procurar você ou não."

"E se ele vier?"

"Se Arthur realmente vier, você deixará que eu a ajude."

"Hein?"

"Ajude você com o seu divórcio."

Victoria ficou em silêncio ao ouvir essas palavras.

Quando Bruno perguntou se ela precisava de sua ajuda, ela nunca respondeu, pois sentia que era uma questão pessoal e não devia favores a ninguém.

Ela já devia muitos favores para poder retribuí-los.

Quando ele notou seu silêncio, deu um leve sorriso e perguntou: "Por que está em silêncio? Você tem medo de me dever um favor?"

Victoria voltou à realidade ao ouvir sua pergunta e assentiu levemente.

O homem então a cutucou na testa antes de acrescentar com um gesto de impotência: "É apenas uma aposta. Mesmo se você perder, você só precisa concordar com os termos. Por que você me deveria um favor? Eu nem mencionei isso, não é?"

"Eu..."

Sua ação fez Victoria franzir a testa. Ela queria dizer algo, mas acabou não fazendo isso quando pensou em como ele havia crescido com ela e Arthur.

"Você está dentro ou não? Minha aposta é que ele aparecerá no restaurante logo depois de chegarmos lá."