Segredos do amor romance Capítulo 151

Arthur estreitou os olhos perigosamente. "Quem é você para me dizer que ela não quer me seguir?"

"Você está certo." Bruno sorriu, mas não estava zangado, então olhou para Victoria. "Se é assim que você quer, vamos fazer com que Floquinho lhe diga pessoalmente."

Floquinho. Esse é o apelido de Victoria. Arthur a encarou. Seria possível que a pessoa que ela escolheu fosse Bruno? Foi por isso que ela o deixou chamá-la pelo apelido?

Enquanto isso, Victoria sentiu um aperto no coração. Ela sabia que Bruno estava ajudando-a a encerrar as coisas com Arthur para que ela pudesse se divorciar com sucesso.

No entanto, quando olhou para Arthur, ela fechou os lábios. Ela deveria aproveitar essa oportunidade, mas, assim que moveu os lábios, querendo dizer alguma coisa, ele rangeu os dentes e a encarou. "Victoria, é melhor você pensar no que vai dizer."

Tendo sido interrompida, ela ficou atônita.

Bruno arqueou uma sobrancelha e disse: "Artie, devo lembrar a vocês que estão em um casamento falso? O que está fazendo agora é ameaçador e intimidador." Quando terminou, sorriu e virou-se para Victoria. "Floquinho."

Ela sabia que Bruno estava chamando seu nome para incentivá-la a tomar uma decisão. Caso contrário, não havia como dizer quando tal chance apareceria novamente. No entanto, não conseguia reunir forças para dizer qualquer coisa enquanto olhava para Arthur. Quero dizer isso, mas simplesmente não consigo.

No final, Arthur segurou sua mão e exigiu: "Siga-me para casa e esquecerei tudo isso."

Victoria foi puxada alguns passos à frente quando sentiu um aperto em seu pulso - Bruno a segurou. Foi nesse momento que ele pareceu menos gentil. Foi também nesse momento que ela notou um traço de dureza escondido em seus olhos.

Quando Arthur viu a ação de Bruno, estreitou os olhos e rugiu: "Solte-a!"

Talvez fosse o constante desejo de Victoria de se divorciar e o fato de Arthur ter visto Bruno a abraçando; ela não o empurrou para longe e até o deixou chamá-la pelo apelido, Floquinho. Arthur também pode ter sido provocado por esse incidente, o que o fez perder a calma.

Vendo que Bruno não estava cedendo, Arthur franzia a testa enquanto se aproximava deles, querendo afastar a mão de Bruno. Ele estava prestes a levantar a mão quando uma figura pequena o bloqueou, fazendo com que seus dedos ficassem suspensos no ar.

Seus olhos frios estavam calmos, mas pareciam afiados e vermelhos de raiva. "Você está o protegendo?"

Diante do olhar penetrante de Arthur, Victoria respirou fundo e disse: "Isso é entre nós. Você não tem motivo para machucá-lo."

Arthur a olhou com seus olhos sombrios. "Você está desolada porque estou prestes a bater nele? É por isso que o está protegendo?"

Depois de um silêncio, ela sugeriu: "Vamos falar sobre isso em casa, está bem?"

Ele a evitou ultimamente, e eles precisavam conversar, mas parecia que não podiam terminar em bons termos.

Sorrindo, Arthur soltou o aperto e lhe deu um sorriso sarcástico. "Claro. Eu adoraria conversar com você também."

Vendo que ele concordou, Victoria finalmente se sentiu aliviada. Ela conseguia notar o estado instável dele, e se essa situação persistisse, ele poderia se tornar violento. Como ela estava pedindo o divórcio, não fazia sentido Bruno continuar apanhando por sua causa. Ela já sentia muito por ele quando levou aqueles dois socos mais cedo.

Emocionalmente, Bruno pegou o lenço e limpou o canto dos lábios, seus olhos cheios de frieza e raiva. O lugar onde Arthur o atingiu estava ferido, mas ele o apagou novamente como se não sentisse dor. Seu ato de um cadáver sem dor fez o olhar de seu assistente vacilar ao notar como Bruno estava agindo. Lá vai ele de novo. O Sr. Morison parece...