“Muito bem. Três xícaras de chocolate quente. Podem encontrar uma mesa e esperar lá”, disse o caixa.
“Ok”, respondeu Ethan. Olhou ao redor e levou as crianças até uma mesa perto da janela.
“Venham. Vamos para lá”
Nicole correu rapidamente para pegar a ponta da camisa dele.
Quando olhou para baixo, viu um punho rosa minúsculo agarrado à sua camisa. Era tão pequeno que mal tinha um terço do tamanho da sua palma.
Poderia ser pequeno, mas ainda estava firme em sua camisa.
Ele era do tipo homem durão, mas sentiu seu coração derreter ao ver aquele punho.
Não é à toa que a maioria das pessoas gostam de crianças.
Portanto, diminuiu a velocidade para garantir que ela conseguisse acompanhá-lo. Também olhou para Gael para verificar como estava.
Como era de se esperar do menino, manteve uma certa distância enquanto caminhava ao lado de sua irmã. A expressão séria em seu rosto o fazia parecer um adulto em miniatura.
Desde o aviso de Arthur, Tenório estava com medo de se distrair com qualquer outra coisa. Quando ouviu o homem passar com as malas, teve uma forte vontade de olhar.
No entanto, a memória do olhar de advertência do chefe o forçou a se conter.
Esperou até que Ethan passasse por eles antes de dar uma olhada rápida esperando ver uma pilha de malas sendo movidas, não as costas de duas crianças adoráveis.
As crianças estavam vestidas com roupas idênticas, exceto pela cor.
Ah, as crianças. Finalmente, Tenório percebeu por que aquele homem carregava tantas malas.
“Você não vai embarcar no avião se não resolver esse assunto antes.”
A voz gélida de Arthur o pegaram de surpresa.
Voltou a si para vê-lo o encarando com um olhar gélido.
Com o rosto pálido, respondeu rapidamente: “Claro! Prometo que não vou me distrair novamente.”
O pensamento de que talvez não conseguisse embarcar no voo o assustou tanto que não teve coragem de pensar em nada além de seu trabalho. Com a cabeça baixa, concentrou toda a sua atenção.
Os banheiros das mulheres.
O aeroporto da capital era tão grande que Victoria teve que gastar vários minutos procurando os banheiros.
Após trancar-se em uma cabine, descobriu que sua menstruação chegou como esperado. Estava tão ocupada durante o mês que esqueceu que começaria hoje.
Felizmente, sempre mantinha um estoque de suprimentos de emergência em sua bolsa.
Caso contrário...
Quando terminou, dirigiu-se à pia para lavar as mãos.
A água estava gelada. Ela geralmente não se importaria com isso, exceto durante o período menstrual. A sensação de frio era insuportável, pois cada gota de água que escorria por suas mãos parecia lascas de gelo raspando sua pele.
Seu rosto estava pálido, incluindo os lábios. A dor irradiando de seu abdômen parecia mais intensa do que antes.
Provavelmente devido a bebida gelada que tomou na noite passada.
Ela não tocava em nada gelado nos dias que antecediam o início de seu período, mas estava tão ocupada que esqueceu que dia era. Também não teve tempo para pensar na noite passada. A única coisa em que conseguia pensar era comida.
Agora estava ferrada. Hoje, morreria de dor.
Ela não trouxe nenhum analgésico. No final, não teve escolha a não ser sair do banheiro com os braços envolvendo o abdômen.
Quando saiu, esbarrou em uma mulher de meia-idade que a segurou com uma expressão preocupada. “Meu Deus! Está tudo bem?”
Victoria forçou um sorriso amigável e respondeu. “Estou bem”
“Mas você não parece bem, querida.”
“É só aqueles dias.”
A mulher entendeu imediatamente o que estava acontecendo. “Cuide-se, então.”
“Obrigada”, respondeu com outro sorriso pálido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segredos do amor
Só eu que desejo que Victoria fique com Bruno????...
Gostaria de saber se tem previsão para o término do livro!!??...