Segredos do amor romance Capítulo 190

Se Bruno quisesse que Victoria fosse sua, poderia ter usado outros métodos para garantir que seus filhos nunca vissem a luz do dia.

Onde há vontade, há um caminho, certo?

Não apenas as crianças nasceram com sucesso, mas também as via como suas. Permanecia tão dedicado a ela como sempre.

Como homem, Ethan achava que preferiria morrer a ser tão generoso. No entanto, agora que havia passado um tempo com as crianças... Achava que elas não precisavam desaparecer. Sob esse ponto de vista, também parecia ser... generoso.

Afinal, eles eram tão fofos e maduros. Quem não gostaria de crianças bonitas e educadas?

A inveja que sentia por seu chefe agora era igual em intensidade ao quanto se sentia mal por ele naquela época.

Enquanto pensava nisso, Nicole se virou e disse: “Preciso ir ao banheiro, Sr. Hudson.”

Ele a encarou, surpreso.

Eles não foram ao banheiro logo antes de embarcar no avião?

Logo percebeu o que estava acontecendo. Embora tivessem ido ao banheiro antes do embarque, ela também havia bebido muito durante esse tempo.

Ele estava prestes a dizer que a ajudaria, mas suas palavras ficaram presas na ponta da língua.

Nicole era uma menina. Estaria tudo bem se fosse seu pai, mas era estranho um homem levá-la ao banheiro.

“Dê-me um momento. Vou chamar uma aeromoça para ajudá-la”, acabou dizendo.

“Obrigada.”

Então, apertou o botão de chamada e logo uma aeromoça chegou para levar a pequenina.

“Você quer ir ao banheiro, não é? Venha comigo, querida”, disse.

Nicole olhou e estendeu a mão para a segurar, dizendo suavemente: “Obrigada.”

Ela era tão doce que a aeromoça foi instantaneamente cativada por ela. No fundo, estava gritando de alegria com o quão fofa aquela menina era. Na superfície, havia um olhar calmo e tranquilo em seu rosto.

Nicole era uma garota obediente que seguia as instruções e lavava as mãos quando terminava. Ao sair do banheiro, agradeceu mais uma vez.

“Não precisa ser tão educada, querida. Venha, vou te levar de volta”, disse.

Antes de devolvê-la ao seu lugar, não resistiu e beliscou a bochecha da garotinha.

Assim como imaginava, as bochechas eram macias e fofas, como um marshmallow.

No entanto, Nicole parecia estar acostumada a esse tipo de comportamento. Não achou estranho e voltaram para seu lugar.

Enquanto caminhavam para o assento, ouviram subitamente uma voz fria chamando.

“Poderia me servir mais um copo, por favor.”

A voz do homem soava fria e distante, mas acrescentou um “por favor” no final.

A aeromoça viu que o homem que a chamou era o homem que acabara de ver na capa da revista de finanças e concordou: “Claro! Vou buscar outro copo imediatamente.” Rapidamente pegou o copo dele para encher de vinho.

Nesse momento, Nicole ficou para trás, parada sozinha e olhou para o homem bonito que estava sentado.

Pode parecer risível, mas Arthur ainda estava de mau-humor com o que havia acontecido.

A questão era se estava assim com o fracasso de Tenório em seu trabalho ou com as duas crianças que perdeu.

Após a aeromoça sair, seus olhos estreitaram. De repente, sentiu um cheiro doce no ar.

O que era aquele cheiro?

Então, a ficha caiu e se virou. Em um segundo, dois olhares se encontraram.

A menina continuou parada com as mãos em seus bolsos pequenos e bonitos enquanto seus olhos vivos piscavam para ele. Seus sapatos estavam limpos, sem um único vestígio de sujeira. Tudo isso pintava uma imagem clara de que os pais da criança estavam cuidando muito bem dela.

Seus olhos brilhavam de pura inocência.

A respiração de Arthur deu uma pausa.

Ele estava alucinando?

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