Segredos do amor romance Capítulo 209

Enquanto Victoria pensava sobre isso, ela abriu a porta e saiu correndo sem sapatos.

Justo quando estava prestes a correr para a sala de estar, Bruno entrou, e ela se jogou em seus braços sem aviso prévio.

Ele ficou surpreso e deu alguns passos para trás para manter o equilíbrio. “O que houve?”, perguntou enquanto a abraçava, impedindo que ela caísse.

Neste momento, ela não conseguia pensar em mais nada e perguntou: “Onde está Flávia? Ela já voltou?”

Ouvindo suas palavras, Bruno suspirou e disse: “Não se preocupe. Estou aqui para te contar sobre ela.”

Somente então Victoria se acalmou. Ela deu alguns passos para trás e o encarou.

Ele a viu descalça e vestindo as mesmas roupas da noite passada. No entanto, sabia que ela não sairia antes de saber sobre Flávia. Assim, ele disse: “Ela está segura. Nada aconteceu. Meus homens guardaram o hotel e acabaram de voltar.”

“Guardaram o hotel?”

“Sim.”

“Como vocês guardaram? Em qual parte do hotel ela está? Ela entrou?”, perguntou Victoria. Afinal, não havia como Flávia entrar no quarto, já que não tinha o cartão.

Bruno não respondeu e a encarou, aparentemente tentando ver sua reação. Após algum tempo, ele riu e perguntou: “Como você se sentiria se eu dissesse que ela entrou?”

Neste momento, Victoria se endureceu. Então, sua expressão escureceu. “Você acha divertido testar meus limites?”

O sorriso nos lábios dele desapareceu quando viu sua expressão séria. “Não era isso que eu queria dizer.”

“Você tem me testado desde a noite passada.”

Bruno pausou por um momento antes de encará-la. “Bem, você pode muito bem pensar que é. Estou te testando porque me importo com você. Quero ver se ainda tinha sentimentos por ele e se eu ainda tinha a chance de ficar com você.”

Neste momento, Victoria não disse nada. Ela ficou surpresa com a franqueza dele. “Eu...”

“Tudo bem, já chega disso. Já que você sabe que a Flávia está segura, vá vestir um casaco.”

Com essas palavras, Victoria olhou para baixo e viu que estava apenas de pijama.

“Está congelando lá fora, então não pegue um resfriado.”

...

Enquanto isso, no hotel. O sol já havia nascido, e Flávia estava encostada na parede cansada. Ela tinha estado ali a noite toda e não ouviu nada acontecendo dentro do quarto. Assim, ela sentia que Arthur devia estar bem. Ele já acordou? Será que ele viu o bilhete que eu deixei?

Enquanto pensava nisso, ela sentiu as pernas dormentes de tanto agachar. Tentou se levantar, mas deixou o telefone cair acidentalmente. Em seguida, ela o pegou rapidamente e verificou se estava danificado. Ao ver que estava tudo bem, suspirou aliviada. No entanto, logo teve uma expressão sombria.

Depois pedirei perdão a Victoria.

Bang! Naquele instante, a porta foi fechada, quase acertando Flávia no nariz. Quando ela voltou a si, apertou novamente a campainha.

Flávia não esperava que ele fosse tão insensível. Em segundo pensamento, sentiu que ele talvez não soubesse o que aconteceu na noite passada, já que acabou de acordar. Foi por isso que estava agindo friamente com ela. Assim, disse imediatamente: “Você estava bêbado ontem à noite, e eu sou a pessoa que te trouxe para cá.”

Naquele momento, Arthur se endureceu.

“Também sou eu quem pagou pelo quarto.” Ela sorriu. “No entanto, não estou pedindo para você me devolver o dinheiro. Só não quero ser mal compreendida.”

Ele ficou em silêncio quando ouviu que ela era quem o ajudou quando estava bêbado na noite passada. No entanto, algo passou por sua mente.

No meio do caos, ele vagamente se lembrou de ver a mulher que desejava no bar. No entanto, quando acordou, Flávia disse que foi ela quem o ajudou.

Pensando nisso, Arthur estreitou os olhos.

Eu poderia estar delirando por estar bêbado ontem à noite? Não. Não é isso. Nos últimos cinco anos, Victoria sempre esteve na minha mente sempre que eu fechava os olhos. No entanto, ela nunca apareceu nos meus sonhos, nem mesmo quando eu estava bêbado. Assim, não foi um sonho quando a vi ontem à noite. Ela realmente estava no bar!

Enquanto Arthur pensava nisso, sua expressão mudou drasticamente, e ele entrou imediatamente no quarto.

Por outro lado, Flávia não sabia o que aconteceu. No entanto, vendo que ele não tinha fechado a porta, o seguiu rapidamente. “Como posso dizer isso? Embora eu tenha te ajudado ontem, você não precisa me agradecer. Se quiser retribuir, no entanto... Que tal trocarmos nossos números?” Enquanto falava, ela tirou o telefone.

Arthur a olhou friamente antes de dar um conjunto de números. Depois que Flávia digitou no telefone, ele disse: “Este é o número do meu secretário. Ele te dará o dinheiro que você precisa se contar a ele o que aconteceu na noite passada.”

Enquanto falava, ele já havia vestido seu terno e pegou o telefone. Em seguida, virou-se e saiu do quarto.