Segredos do amor romance Capítulo 277

É difícil permanecer racional em momentos de raiva. As emoções sempre consomem a nossa racionalidade. Arthur não era diferente, especialmente quando encontrava sua amada. No entanto, ele pareceu recuperar sua sensibilidade após ouvir as palavras de Tenório, e sua raiva diminuiu.

Ele baixou a cabeça para esconder o olhar sombrio em seus olhos.

É verdade. Não tenho o direito de ficar bravo, certo? Já se passaram cinco anos. Eu deveria estar feliz por ela não estar casada e por ter a chance de convidá-la para sair. Não importa com quem ela veio se encontrar, desde que seja eu e não outra pessoa.

Com esse pensamento, Arthur ergueu a cabeça e olhou para Tenório.

“Certo. Você é um cara bastante impressionante”, ele comentou.

“Pois é, né?” O assistente foi rápido em solicitar uma recompensa. “Bem, nesse caso, posso ter um aumento de salário, Sr. Cadogan?”

Arthur caiu na gargalhada ao ouvir aquilo. “Falaremos disso depois. Você completou todas as tarefas que eu te dei?”

“Já sim. Eles vão mudar de casa hoje à noite, podemos pegar a criança amanhã. Mas… Sr. Cadogan, você vai fingir que o menino é o seu filho? Eu não acho que isso seja uma boa ideia.”

“Claro que não. Por que eu afirmaria ser pai do filho de outra pessoa? Não tem como eu fazer algo assim.”

Tem razão. Ele nunca permitiria que outra pessoa o chamasse de pai, mesmo que fosse apenas para atuar.

“Você já pensou no papel que está desempenhando, então?”, Tenório perguntou.

“Eu só tenho que ser da família, certo? Posso apenas alegar ser um parente da criança”, Arthur respondeu.

O assistente foi rápido em encontrar uma solução. “Por que você não faz com que a criança se refira a você pelo seu sobrenome? Você poderia ser o tio dele.”

Tio? Hm, pode ser uma boa ideia.

Arthur assentiu eventualmente. “Certo.”

Então, Tenório puxou o telefone para tirar algumas notas. “Tenho outra sugestão, mas tenho um pouco de medo de falar sobre isso, Sr. Cadogan”, ele acrescentou após se lembrar de algo.

“Fala logo.”

“Bem… Talvez você pudesse permitir que aquele garoto da Família Anderson ficasse em sua casa por um tempo, pelo menos até que essas duas crianças confiassem um pouco mais em você”, Tenório sugeriu.

Arthur franziu a testa ao ouvir aquilo. “Do que está falando?”

“Sei que parece estranho, mas você pode apenas pedir à babá para preparar um quarto para a criança. O garoto não vai te incomodar”, ele acrescentou.

As sobrancelhas do homem ainda estavam franzidas enquanto ele mantinha os lábios pressionados.

“Você nunca considerou convidar seus filhos para sua casa usando o filho dos Andersons como desculpa? Acho que vocês poderiam se relacionar mais com interações tão privadas e íntimas dessa forma.”

As sobrancelhas de Arthur pareciam relaxar um pouco após ouvir a explicação completa do seu assistente.

“Sim, tem razão”, ele assentiu friamente.

Após apertar os lábios por um tempo, Arthur parecia estar prestes a dizer algo quando uma figura familiar apareceu na porta da frente.

Tenório também notou aquilo e soltou um suspiro surpreso. “A Sra. Selwyn está aqui!”

“Xiu! Não deixe que ela descubra!”, o homem sussurrou.

O assistente tampou rapidamente aboca com a própria mão antes de se agachar instintivamente.

Ele temia que Victoria os notasse no momento em que olhasse para cima.

“Ainda faltam 30 minutos para o encontro. Por que ela está aqui tão cedo?”

Ao ouvir isso, Arthur olhou para o relógio.

É verdade! Por que Victoria veio mais cedo? Ela está tão ansiosa para conhecer esse estranho?

Esse pensamento o fez cerrar os punhos no início, mas ele rapidamente se acalmou quando se lembrou do que Tenório havia dito antes.

Esquece. Preciso manter a calma. Sou o cara que ela veio encontrar, de qualquer maneira.

Ué, por que ela não está indo na direção da janela?

O que está acontecendo? O garçom esqueceu onde o assento dela está reservado ou foi ela quem errou?

A identidade do Sr. Cadogan não será exposta caso ela o veja?.

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