Depois de ficar olhando para ele por um tempo, Victoria finalmente entrou no carro, bateu a porta e colocou o cinto de segurança, expressando a sua irritação. Assim que introduziu a chave na ignição, ela o encarou friamente. “Tem certeza que quer andar comigo?”
Com um sorriso malicioso, ele disse: “O que é isso? Pretende me matar?”
Victoria não respondeu. Simplesmente ligou o motor, pisou no freio e girou o volante. Quando abaixou a janela, viu a vendedora olhando para ela com preocupação. “Senhora, senhora...”
Victoria sorriu gentilmente. “Não se preocupe. Tenho habilitação.”
Ao ver a incredulidade da vendedora, ela pegou a habilitação e mostrou para ela.
“Que bom!”, a vendedora suspirou aliviada.
“Vou dar uma volta para sentir o carro e voltarei em breve.”
Arthur estava no banco do passageiro, totalmente inexpressivo, observando a mulher dirigir.
Fazia cinco anos que Victoria tinha aprendido a dirigir, e costumava ir para o trabalho de carro. Apesar de não ser uma exímia motorista, conseguia dirigir em estradas relativamente vazias. Ela achava mais difícil quando as estradas estavam movimentadas, e apresentava mais instabilidade nessas situações.
Será que ela melhorou as suas habilidades nesses cinco anos? Antes que ele tivesse tempo de processar a situação, o carro já havia saído da concessionária.
Victoria não pisava fundo no acelerador e parecia uma motorista experiente.
Arthur ficou surpreso ao comprovar as suas habilidades. É tão diferente do jeito que ela dirigia... É óbvio que ela se aperfeiçoou nos últimos anos. Isso deveria ser comemorado, mas ele simplesmente se calou enquanto olhava as estradas de modo sério.
Depois de cinco anos sem se verem, era como se Arthur não a visse há séculos. No entanto, algumas ações também eram familiares, fazendo parecer que nunca tinham se separado. Era como se tivessem se conhecido há alguns dias.
Arthur admitiu a suavidade no seu modo de dirigir, e ficou impressionado com a sua habilidade. Muita coisa mudou nos últimos cinco anos. Sou o único que ainda está preso ao passado.
Victoria levou o carro de volta à concessionária com segurança. “Vou levar e pagar agora”, ela disse, devolvendo as chaves à vendedora.
“Que bom! Há alguns procedimentos necessários a serem seguidos. Depois disso, poderá retirar o carro imediatamente.”
“Sim. Pode me ligar quando o carro estiver pronto.”
Enquanto ela saía com a vendedora, Arthur desceu do carro e observou as duas em silêncio.
Victoria só percebeu que Arthur não estava junto depois que ela passou por todos os procedimentos com a vendedora. “Com licença, onde fica o banheiro?”
Depois que a vendedora lhe mostrou o caminho, ela correu com o telefone na mão. Como o aparelho estava no modo silencioso antes, ela não sabia se tinha recebido alguma mensagem ou ligação.
Já havia passado uma hora desde que Victoria concordou em se encontrar com Silent Night. Quando ela pegou o telefone, esperava encontrar uma mensagem dele, questionando a sua ausência ou, até mesmo, culpando-a por não ter aparecido. Para a sua surpresa, não havia novas mensagens – o rascunho do texto que ela pretendia enviar ainda estava lá. Ou seja, ela não conseguiu enviar a mensagem, e o homem também não a contatou. Era como se ele tivesse simplesmente desaparecido. O que está acontecendo?
Victoria ficou paralisada, olhando para ele em silêncio por um tempo. Depois, balançou a cabeça e foi embora. Não acho que ele tenha coragem de me esperar todos os dias só porque não entrei no carro dele agora. Caso contrário, ele não teria mais tempo de administrar a empresa e ganhar o seu dinheiro. Se ele acha que pode sacrificar essas coisas, faça o que quiser então!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segredos do amor
Só eu que desejo que Victoria fique com Bruno????...
Gostaria de saber se tem previsão para o término do livro!!??...