Já era o fim de expediente quando Victoria chegou ao Grupo Cadogan, e a maioria das pessoas já tinha ido embora.
Restavam apenas algumas pessoas no edifício da filial, mas o pessoal da segurança ainda não tinha partido. Revezavam-se de guarda lá.
Victoria entrou e foi até a recepção. Por coincidência, a recepcionista não havia ido embora e era a mesma que a tinha recebido antes.
A recepcionista ficou bastante surpresa ao vê-la, mas antes que pudesse se manifestar, Victoria perguntou: “Oi, eu gostaria de ver o Sr. Levane.”
Seu pedido surpreendeu a recepcionista que disse: “Senhora, o Sr. Levane já foi embora.”
“Já? E o Sr. Cadogan? Ele também já foi?”
A recepcionista pensou com cuidado e respondeu: “O Sr. Cadogan não veio à empresa esta tarde, e o Sr. Levane saiu há dez minutos.”
Arthur não veio trabalhar à tarde? Para onde ele foi, então?
Incapaz de encontrar alguém, Victoria não teve escolha a não ser ligar para Tenório, que ficou surpreso com a ligação. “Sra. Selwyn!”
Seu tom de surpresa sugeria que ele não esperava que Victoria ligasse, e também não parecia que ele havia levado seus filhos embora. Será que ele não tem nada a ver com isso?
Por um momento, Victoria ficou sem saber o que fazer. Sua única opção era perguntar ao assistente.
“Sr. Cadogan? Mas ele não está comigo. Precisa de falar com ele, Sra. Selwyn? Ou talvez você possa tentar ligar para o telefone dele.”
“Ele não atende”, respondeu Victoria com paciência, segurando a raiva.
“O quê? Como assim?”
“Não sei. Tem alguma ideia de para onde ele foi?”
“Bem... o Sr. Cadogan não apareceu no escritório à tarde, e também não tenho certeza de como está sua agenda.” Tenório ficou com a consciência pesada quando respondeu à pergunta, pois Arthur com certeza tinha ido à escola para ver os gêmeos.
Mas, como poderia contar para Victoria? Ele teria coragem de contar? Claro que não! A única coisa que podia fazer era dizer que não tinha certeza. E para a Sra. Selwyn querer saber de repente onde está o Sr. Cadogan, ela descobriu alguma coisa, não descobriu? Tenório ficou nervoso, segurando o telefone com força.
Como era de se esperar, Victoria riu com desdém pouco depois. “Você é assistente pessoal dele, mas está me dizendo que não sabe onde ele está. Acha que eu acreditaria nisso?”
Tenório calou-se.
“Tudo bem se não quiser me dizer, mas pode pelo menos me dizer onde ele mora, não pode?”
Onde ele mora? Seus olhos se iluminaram, pois o assistente sabia que poderia compartilhar essa informação. “Se o que quer é o endereço dele, deveria ter dito isso antes, Sra. Selwyn. Sei, sim. Vou te passar agora mesmo.”
Depois de receber o endereço, Victoria desligou e dirigiu para o local.
Arthur deve ter levado as crianças. Ele estava com elas durante o almoço e também não foi trabalhar a tarde toda. É evidente o que ele pretende fazer.
Victoria mordeu o lábio inferior, tentando controlar o nervosismo, bem como a velocidade de seu carro, dirigindo com segurança até a casa de Arthur.
O endereço que Tenório forneceu ficava num condomínio de casas de luxo. Victoria planejava entrar e procurá-lo, mas foi parada no portão.
De acordo com a segurança, a placa de seu carro não estava registrada e ela não podia entrar no condomínio porque não era moradora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segredos do amor
Só eu que desejo que Victoria fique com Bruno????...
Gostaria de saber se tem previsão para o término do livro!!??...