Havia um grupo de pessoas atrás dele também, incluindo Tenório. Com um olhar preocupado, ele olhou para Victoria. “Sua perna está machucada, Sra. Selwyn?”
Arthur observou a perna dela por um momento antes de olhar para frente mais uma vez. Ele não queria correr o risco de tropeçar e machucá-la, então teve que manter os olhos no caminho. “Não é hora para isso. Assim que sairmos deste lugar, vou te levar ao médico.”
Ele a segurou com mais força, quase os fundindo em um. Victoria continuou tentando pedir para esperar, mas ele não ouviu. Tudo o que importava era levá-la embora. Ele sabia que sua amada estaria lá, então toda a rua foi evacuada para eles. Ninguém foi impedi-los enquanto atravessavam a rua e, em pouco tempo, a Selwyn foi colocada em um carro — o mesmo que os seguia.
Mas o veículo virou para outro cruzamento no caminho, então como voltou tão rápido?
Uma vez que eles estavam no automóvel, Arthur disse com indiferença: “Vá.”
O carro acelerou e uma frota o seguiu. Victoria se acomodou e lembrou que Ethan e Jéssica ainda estavam no elevador, então se virou. Ela então sentiu algo apertar em torno de seus ombros, e o ar ficou tenso. Era Arthur abraçando-a.
“É bom vê-la segura”, sussurrou ele. O queixo de sua amada estava apoiado em seu ombro.
Ele a segurava firmemente e seus braços a envolviam, recusando-se a soltá-la.
Ela chorou. A jovem poderia ter perdido todas as lembranças, mas o sentimento que emanava do Cadogan era algo que nunca esqueceria. Ela não era avessa ao toque dele. Mesmo quando perdeu suas memórias e Bruno alegou que era seu noivo, ela ainda mantinha distância e evitava seu toque. Ela não sentia repulsa por Arthur.
Ela o amava completamente e ansiava por ele, seu toque, seu calor e até mesmo o som de sua respiração. Alguns momentos depois, Victoria retribuiu lentamente o abraço. Muito tempo depois, ela sentiu um cheiro de sangue e torceu o nariz, pensando que devia estar errada.
No entanto, o odor piorou. Percebendo que algo estava errado, a jovem afastou o corpo masculino. No começo, ele não a soltou e ainda a segurava com força, mas percebeu que devia haver uma razão para o ato, então a liberou e a observou de perto. “Você está machucada em algum lugar?”
Ah, ele me soltou. Victoria negou com a cabeça. Quando estava prestes a fazer algumas perguntas, notou o sangue na camisa dele e estendeu a mão, tentando tocá-la. “Você está ferido?”
Antes que pudesse tocar seu machucado, ele agarrou sua mão. “Estou bem.” Um belo sorriso apareceu na face dele. “É apenas uma ferida antiga. Nada de mais.”
Victoria estranhou. “Uma ferida antiga? Está sangrando.”
Arthur congelou e ergueu a outra mão, tentando segurar o machucado, mas notou algo estranho, então se conteve. Tenório também notou o que ele queria fazer, então rapidamente o entregou um lenço dobrado. “Sr. Cadogan.”
Ele o pegou e segurou na ferida, dizendo: “Estou bem. Deve ter puxado agora há pouco.”
“É mesmo?” Victoria o encarou com um olhar duvidoso. “Tem certeza de que está bem?”
“Sim”, ele tranquilizou, mas ainda assim não a soltou, como se estivesse com medo de que ela pudesse observar mais de perto.
Tenório se sentiu envergonhado e se virou. Não acredito que ele é tão estranho. Ele não a deixou ver sua ferida e inventou uma desculpa esfarrapada para isso.
Ela congelou por um momento enquanto se lembrava de algo. Ele deve pensar que minhas pernas estão machucadas ou algo assim. A jovem explicou: “Minhas pernas estão bem. Eu só usei a cadeira de rodas porque estou enfraquecida.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segredos do amor
Só eu que desejo que Victoria fique com Bruno????...
Gostaria de saber se tem previsão para o término do livro!!??...