Segredos do amor romance Capítulo 52

Claudia saiu do escritório de Victoria com uma expressão séria. Suas mãos tremiam enquanto segurava o vestido.

Nunca pensou que mesmo Pedro, um humilde assistente, ousaria humilhá-la. Embora ela não o atacasse, sabia que também não poderia ignorar esse assunto. Assim, assim que entrou no escritório, não pôde deixar de contar tudo o que havia acontecido para Arthur. Não estava reclamando porque só queria que ele a confortasse, mas o homem não se mexeu depois que Claudia terminou de falar.

“Arthur?” Claudia o olhou confusa. Foi quando ela percebeu que as pupilas dele estavam dilatadas e parecia atordoado, embora estivesse olhando para o notebook.

Ela chamou o nome dele com um suspiro. Só então o homem saiu do transe e a olhou enquanto franzia a testa: “Já chegou?”

Claudia ficou sem palavras. Já voltei há algum tempo e estive conversando com ele esse tempo todo. Estava tão distraído assim?

Enquanto pensava sobre isso, seu rosto ficou ligeiramente pálido enquanto forçava um sorriso: “Sim. Já estou de volta há algum tempo. Estava falando com você, mas você não estava ouvindo. Aconteceu alguma coisa?”, perguntou com cautela.

Neste ponto, Arthur já havia recuperado os sentidos. Quando ouviu as palavras dela, balançou a cabeça e disse baixinho: “Não é nada.” Então, franziu a testa profundamente quando viu que o recipiente de comida nas mãos dela havia sumido: “Ela aceitou sua comida?”

Ela não devolveu ontem?

A mulher balançou a cabeça: “Não, ela ainda não quer comer a comida que fiz. Diga, minha comida é ruim?”

Honestamente, Arthur não era exigente com o que comia. Para ele, era apenas algo para ganhar energia. Por isso, não sabia dizer se era terrível ou não. No entanto, como salvou a vida dele antes, não iria simplesmente lhe dar uma resposta. Em vez disso, disse suavemente: “Não. Não pense demais. No entanto, se ela não aceitou a comida, para onde foi?”

Inicialmente, o homem só queria saber o que aconteceu com o recipiente. Porém, por algum motivo, se sentiu à vontade ao saber que Victoria se recusava a comer o que Claudia havia cozinhado, mas não sabia por que, no entanto.

Claudia contou-lhe novamente o que havia acontecido.

“Entendi”, o rapaz cantarolou em resposta. Acontece que Pedro comeu. Não admira que tenha voltado sem ele.

Depois disso, Arthur ficou quieto.

Claudia esperou um pouco antes de perceber que ele não fez nenhum movimento para fazer nada. Então, chamou novamente: “Artie...”

“O que foi?” Arthur a olhou.

Quando viu sua expressão habitual, a mulher não conseguiu dizer as palavras que queria. Assim, se conteve e respondeu: “Não é nada.”

Ao ouvir suas palavras, Arthur voltou a pensar. Então, pareceu irritado com alguma coisa quando levantou a mão e beliscou a ponta do nariz.

Nesse momento, Claudia viu uma marca de mordida em seu braço. Imediatamente, sua expressão mudou quando perguntou: “Machucou o braço, Artie?”

O homem fez uma pausa e seguiu o olhar dela ao longo de seu braço. Ao ver que acidentalmente havia mostrado as marcas, não pôde deixar de lembrar como Victoria o havia mordido ontem. Naquele momento, sua cabeça latejava de dor.

Então, puxou a manga e respondeu fracamente: “Não é nada.”

Mentira! Embora ela só tivesse visto metade do ferimento em seu braço, tinha certeza de que era uma marca de dente. Por que tem uma marca de mordida no braço? Um cara não poderia ter feito isso, certo? Isso significa apenas…

Naquele momento, seu rosto empalideceu ao perceber que Victoria não havia cumprido sua promessa!

No dia seguinte, Claudia foi confrontá-la sob o pretexto de levar comida.

“É assim que você me retribui?”

Por outro lado, Victoria, que esperava que ela atuasse, franziu a testa ao ouvir a acusação: “Do que está falando?”

“Pare de fingir!” Claudia retrucou enquanto segurava o recipiente de comida com força. Embora estivesse furiosa, ainda manteve a voz baixa: “Você ainda se lembra da terceira regra do nosso acordo? Não pode ter nenhum contato próximo com Arthur antes do divórcio. Ainda se lembra dela?”

Afinal, só poderia haver um caso particular de uma mulher morder um homem.