Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 10

Resumo de Capítulo 10: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!

Resumo do capítulo Capítulo 10 do livro Segunda Chance, Não Pense em Fugir! de Olga Salazar

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 10, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Segunda Chance, Não Pense em Fugir!. Com a escrita envolvente de Olga Salazar, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Adriana tinha acabado de deixar o parque privado que circundava sua casa, um local que raramente abria os portões para eventos públicos.

No entanto, não havia metrô, ônibus e, até mesmo, táxis eram uma raridade desanimadora naquela área.

Mesmo com pressa, Adriana precisava caminhar cerca de vinte minutos até alcançar a estação mais próxima.

Enfrentando o vento sob os postes de luz, ela havia andado apenas alguns minutos quando escutou a buzina de um carro atrás de si.

Instintivamente, ela se moveu para o lado.

Para sua surpresa, o carro parou ao seu lado.

"Srta. Guerreiro, por favor, entre."

A janela se abaixou, revelando um rosto vagamente familiar.

Era o assistente de Jaques, Evaldo Castro.

Adriana hesitou por um instante, lançando um olhar rápido para o banco traseiro. Uma mão, adornada por um anel com rubi, tamborilava impacientemente no joelho.

Jaques.

Adriana não queria mais nada com ele. Balançando a cabeça, respondeu de forma direta: "Não, obrigada, tio Evaldo. Pode seguir seu caminho."

Ajustando a mochila nos ombros, ela retomou sua caminhada.

Contudo, Evaldo saiu do carro com rapidez e posicionou-se à frente dela, bloqueando sua passagem.

Com um sorriso polido e uma voz suave, ele disse: "Srta. Guerreiro, por favor, entre no carro. Isso é para o seu próprio bem. O Sr. Jaques disse que não seria bom para ninguém vê-la saindo assim, carregando sua bagagem. Se não entrar por bem, receio que terei que insistir de outra maneira."

Adriana apertou a alça da mochila, lançando um olhar nervoso para a janela traseira, escura demais para discernir qualquer coisa.

Mas ela sabia que Jaques estava observando.

A reputação de Jaques em Rivazul era de alguém implacável, algo que Adriana já havia experimentado em sua vida passada.

Ela conhecia muito bem o que ele poderia fazer quando confrontado.

Um arrepio percorreu sua espinha. Havia renascido para viver novamente, e não para provocar a ira de Jaques.

Ela assentiu lentamente e caminhou em direção ao assento do passageiro.

Mas foi direcionada para o banco de trás por Evaldo.

Assim que se acomodou, Adriana foi envolvida pelo cheiro de álcool no interior do veículo.

Seu olhar se fixou em Jaques, que estava recostado no banco com o corpo esguio e os olhos semicerrados. Na penumbra, boa parte de seu rosto estava oculta pelas sombras.

Perigoso e austero.

Jaques abriu levemente os olhos, falando num tom indiferente: "Vai embora?"

Adriana lançou um olhar rápido para Jaques. Não conseguiu decifrar sua expressão, mas sentiu um aperto no peito. Pressionada, despediu-se rapidamente.

Victoria raramente se impunha: "Não me venha com desculpas, estou fazendo isso para o seu bem. Vamos deixar combinado. Então, nos próximos dias você irá a um encontro às cegas..."

"Mamãe! Tchau."

Adriana desligou antes que pudesse ouvir mais.

Na vida passada, Victoria também havia tentado arranjar encontros às cegas para ela. No entanto, tudo terminou abruptamente após um incidente envolvendo Jaques.

Falando nele... Jaques teria ouvido?

Se tivesse, não deveria importar. Ele certamente não se importaria com algo assim.

Mas o interior do carro subitamente mergulhou num silêncio absoluto, tão profundo que se podia ouvir até mesmo o som de um alfinete caindo.

A luz dos postes, fragmentada pelos galhos das árvores, infiltrava-se pelas janelas, delineando os contornos do rosto marcante de Jaques.

Adriana sentiu-se extremamente desconfortável, apertando as mãos.

E então, um leve riso cortou o silêncio.

"Encontro às cegas?"

"Adriana, havia alguma verdade no que você disse na noite passada?"

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