Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 102

Adriana seguiu as placas até a sala privativa.

O Sr. Horta estava ao seu lado, apoiando, observando atentamente o ambiente, quando questionou: "Sra. Guerreiro, e se o gerente não cooperar?"

No segundo seguinte, Adriana parou diante da porta da sala privativa, com um olhar ainda mais resoluto.

"Hoje, quer ele queira ou não, ele vai ter que cooperar!"

Dizendo isso, ela foi até o alarme de evacuação do lugar e o acionou com firmeza.

No mesmo momento, o som do alarme ecoou por todo o local, e todos começaram a correr em direção à saída.

Enquanto isso, Adriana e o Sr. Horta seguiam para o interior do edifício.

Mas mesmo chegando à sala privativa mais afastada, não encontraram ninguém, nem sequer um rosto familiar.

"Sra. Guerreiro, ainda não encontramos ninguém."

As mãos de Adriana estavam suadas, e uma sensação de fraqueza começou a tomar conta dela.

Será que sua segunda chance não poderia mudar o destino trágico de Victoria e Tomás?

A ansiedade tomava conta, até que um garçom saiu correndo de uma porta próxima.

Adriana o agarrou e, apontando para a entrada, perguntou: "O que tem ali dentro?"

"É o acesso à cozinha, facilita o serviço dos garçons."

Adriana teve uma ideia. Ignorando a dor nos pés, ela entrou rapidamente.

No entanto, ficou desapontada. A cozinha estava vazia, sem nenhum refúgio possível.

Até que, de uma porta discreta no canto, surgiu o som de soluços abafados.

Adriana correu na direção do som e, para sua surpresa, viu uma placa na porta: Lixeira.

Lixeira!

Lixeira!

Tomada por uma raiva crescente, Adriana tentou abrir a porta, mas ela estava trancada.

Foi quando o Sr. Horta, com um golpe forte, deu dois chutes na porta, quebrando a fechadura.

Imediatamente, um cheiro insuportável se espalhou pelo ambiente.

Todo o lixo orgânico do edifício estava ali.

Tomás estava deitado sobre restos de comida estragada.

Victoria estava amarrada, deitada ao lado de Tomás, coberta pelo lixo fedorento.