Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1059

"Você pode pensar de novo." Antônio se levantou ao dizer isso.

"Não precisa, pode usar o remédio novo. Tô indo."

Jaques confiava tanto em Antônio que quase não perguntou nada, apenas se virou e saiu.

Antônio ficou parado, encarando a porta do quarto, demorando para voltar a si.

Só se mexeu quando o médico abriu a porta do quarto.

Antônio olhou e, de cara, percebeu que aquele não era um dos médicos da clínica.

Naquele prédio de dois andares, todos se conheciam: médicos, enfermeiros, todo mundo.

"Quem é você?"

O homem tirou a máscara, era aquele sujeito que manjava de faca.

Ele se aproximou de Antônio e torceu o braço ferido dele.

A dor foi tanta que Antônio começou a suar frio, mas nem ousou gritar.

Foi aí que ele viu um frasco de remédio desconhecido na frente dos olhos.

"Aplica isso no corpo do Sr. Jaques."

"Nem tenta bancar o esperto. Se fizer alguma besteira, tua vida acaba aqui. Você não quer que sua mãe tenha que enterrar mais um filho, quer?"

Antônio falou entre dentes: "Me solta, já aceitei ajudar vocês, o que mais querem?"

O homem apertou o ferimento, deixando claro o aviso.

"Ah, e a Dona mandou avisar: ela tem provas de que você protegeu o Sr. Jaques. Fica esperto, Dr. Ferreira."

"Entendi."

Antônio assentiu, nervoso.

O homem largou o braço dele, enfiou o frasco na mão de Antônio e saiu rápido.

……

Costa Royal.

Na mesa de jantar, Adriana comentou sobre a viagem a Cidade Solmar no dia seguinte.

Ela olhou para Jaques, buscando alguma reação.

Ele respondeu, frio: "Pode ir. Fica o tempo que quiser."

Adriana apertou os garfos nas mãos. "Tá bom."

Sentindo o clima estranho, Mariza logo terminou de comer, inventou uma desculpa para arrumar as malas e voltou para o quarto.

Adriana também largou os talheres e levou Estela para o quarto das crianças.

Enquanto dobrava as roupas, Estela correu até ela e bagunçou tudo.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar