Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1070

Quando Quezia ouviu passos se aproximando, imediatamente largou a xícara de café.

Ao ver Rogério entrando, sentiu até um certo alívio no peito.

Não era de se estranhar que Cesário tivesse tanto apreço por Rogério.

Ele realmente lembrava muito o senhor quando era jovem.

Dessa vez, ela tinha apostado na pessoa certa.

Quezia sorriu e cumprimentou: "Sr. Rogério."

Rogério retribuiu o sorriso nos olhos, mas manteve a expressão neutra.

"Diretora Nunes, você me superestima."

"Isso é só questão de tempo," afirmou Quezia com confiança.

Rogério não discordou, aceitou a ideia de Quezia em silêncio.

De fato, era apenas uma questão de tempo.

O capítulo de Sr. Jaques, lá de Rivazul, precisava ser encerrado.

Rogério então foi direto ao ponto: "Diretora Nunes, o motorista já foi resolvido?"

Quezia levou a xícara à boca: "Pode ficar tranquilo, Sr. Rogério. Já que o senhor pediu, eu me esforcei ao máximo."

"Deixei espalhar que o motorista estava com uma doença terminal e não tinha muito tempo de vida. Agora todos acham que ele, revoltado com a vida, provocou o acidente de propósito. Você e o Sr. Jaques são vistos apenas como vítimas."

"Agora que o motorista está morto, não há mais provas."

"Basta você insistir que foi o Sr. Jaques quem te salvou. O povo não só não vai te culpar, como ainda vai elogiar sua gratidão."

"E quanto ao Sr. Jaques... não é você quem decide?"

Rogério pegou a xícara à sua frente, afastou as folhas de chá e, com o olhar baixo, escondeu sua frieza.

"Ele pode esperar."

"Quando eu tiver tudo em mãos, quero ver o Sr. Jaques de joelhos, implorando por misericórdia."

"E então, vou mandar o corpo dele de volta pro rio."

Ao ouvir isso, Yolanda pegou o lenço e tocou de leve os lábios.

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