Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1137

Quando a polícia informou o nome do hospital, Antônio soube que aquilo era para ele.

Caso contrário, por que Janete teria aparecido em um hotel perto do hospital onde ele trabalhava?

Atendimento de emergência, claro.

"Vou agora mesmo para o pronto-socorro e aproveito para avisar a família dela."

"Tudo bem."

Então, Antônio saiu correndo enquanto ligava para Jaques.

Cerca de cinco minutos depois, a ambulância chegou ao pronto-socorro.

Considerando a identidade de Janete, Antônio explicou a situação aos policiais e assumiu o atendimento dela.

No instante em que calçou as luvas, teve ainda mais certeza de que estava sendo manipulado.

Cortou a camisa de Janete, expondo o ferimento, que felizmente não era muito profundo.

Enquanto costurava, Antônio brincou:

"Dona Janete, o que vocês estavam aprontando na cama? Jogo de faca vendada?"

Janete estava um pouco pálida, mas o olhar era gélido.

"Quer apostar que, se você continuar falando, eu costuro sua boca na próxima?"

"E o namorado que estava brincando com você, onde está?" Antônio mudou de assunto.

"Foi preso por suspeita de tentativa de homicídio encomendada", respondeu Janete, sem se importar. "E ele não é meu namorado."

Na hora, Antônio entendeu do que se tratava, franziu a testa e baixou o tom de voz.

"São eles?"

"São."

Janete franziu o cenho, o rosto delicado coberto de suor frio.

Apesar da anestesia local, ainda sentia desconforto.

Antônio suavizou o movimento: "Vou tentar ser o mais cuidadoso possível."

"Costura bonito, por favor."

"Sim, dona Janete."

Antônio terminou os pontos com agilidade.

Janete também respirou aliviada.

Mal tinha se recostado quando Jaques e Adriana entraram no quarto.

Jaques parou aos pés da cama e examinou Janete de cima a baixo.

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