Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 116

Adriana sabia que Jaques estava se vingando por ela ter mordido ele antes, então simplesmente fechou os olhos esperando o sangue escorrer.

Mas a dor foi breve, os dentes em seu pescoço ora aliviavam, ora pressionavam, como se ele estivesse brincando com ela.

Seu corpo estremeceu levemente, e os lábios em seu pescoço mudaram de movimento, roçando lentamente sua pele.

No segundo seguinte, ela foi colocada sentada em um banco baixo, tentou fugir mas foi cercada por ele.

Jaques se aproximou, tão perto que seus lábios quase se tocaram.

Adriana recuou, e ele levantou a mão para segurar sua cabeça, trazendo-a de volta.

O toque quase imperceptível esquentou o clima entre eles.

"Repita." Jaques disse baixinho.

"..."

Adriana apertou os lábios, recusando-se a falar, imóvel.

Jaques calmamente tirou a flor do cabelo dela e, na frente dela, a esmagou, dizendo friamente: "Que feia."

A flor é feia?

Ou ela é feia?

Adriana preferia acreditar na segunda opção.

Forçada a olhar nos olhos dele, seus cílios tremiam, mas seus olhos estavam cheios de desafio, e ela mordeu o lábio novamente.

Seus lábios, já rosados, ficaram ainda mais vermelhos e tentadores, até mesmo esse desafio era atraente.

Os olhos de Jaques eram profundos, com um tom sombrio: "Não vai falar, é?"

Quando ele falava, seus lábios tocavam os de Adriana, fazendo-a estremecer, pele se arrepiando, só podendo apertar os punhos para controlar seu corpo.

Mas Jaques viu seu pequeno pânico.

Ele levantou a sobrancelha, roçando o dedo que esmagou a flor em seus lábios apertados.

O aroma da flor misturado com um sabor amargo invadiu sua boca, fazendo-a franzir a testa, relaxando um pouco os lábios.

De repente, Jaques a beijou sem mais delongas.

Adriana arregalou os olhos, empurrando-o com força, mas ele simplesmente enrolou a gravata em volta de suas mãos.

Puxando-a, suas mãos ficaram presas contra seu peito, tornando a situação ainda mais íntima.

"Safado!"

"Cachorro!"