Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1229

Depois de ler, Adriana deu um tapinha no peito de Jaques.

“Minha mãe está me procurando.”

Jaques rapidamente recuperou a compostura, soltou Adriana e respondeu num tom frio e baixo:

“Uhum.”

“Vou indo.”

Depois de falar, Adriana ajeitou a gravata de Jaques para ele.

Jaques acariciou a cabeça dela.

“Tome cuidado.”

“Uhum.”

……

Adriana saiu rapidamente do quarto e, seguindo as mensagens do WhatsApp, foi até o cômodo atrás do salão de festas procurar Victoria.

Antes mesmo de entrar, já ouviu a voz de Victoria lutando lá dentro.

“O que você quer fazer?”

“Victoria, não seja tão fria comigo, afinal eu sou o pai do seu filho.”

Outra voz de um homem estranho ecoou pelo ambiente.

Victoria, apavorada, gritou: “Que bobagem é essa que você está dizendo? Você sabe quem eu sou?”

O homem respondeu: “Sei sim, senhora Victoria da Família Torres, esposa do senhor Tomás, mãe do meu filho! Victoria, nós não combinamos que, depois que a criança nascesse e herdasse a fortuna do senhor Tomás, você resolveria o senhor Tomás, e nós viveríamos juntos?”

“Não! Eu nem te conheço!”

O homem ficou furioso: “Victoria, você quer me passar a perna? Você já teve um filho bastardo, quer que o meu também seja um bastardo?”

“Mentira! Eu nunca tive filho bastardo!”

Victoria rebateu em voz alta.

Adriana ficou surpresa.

Por algum motivo, achou que aquela resposta de Victoria estava estranha.

Antes que pudesse pensar mais, um garçom por perto olhou na direção delas e saiu correndo.

Adriana imediatamente empurrou a porta.

Viu, então, um homem alto de meia-idade, vestindo um terno impecável e com expressão séria.

De qualquer ângulo, ele parecia um típico homem de sucesso, bem-educado.

Instintivamente, qualquer um acreditaria na palavra dele.

Victoria, protegendo a barriga, se escondeu atrás do sofá e, ao ver Adriana, parecia ter encontrado uma salvação.

Vendo mãe e filha tensas, o homem continuou provocando.

“Homem ser galinha é normal, ninguém liga. Mas mulher é diferente. Sua mãe já está de muitos meses, se acontecer alguma coisa, pode ser fatal.”

Ao ouvir isso, Victoria ficou pálida.

O bebê ainda estava na barriga. Mesmo que fizessem um exame de DNA com líquido amniótico para provar sua inocência, ela já era de idade, e antes teve dificuldade pra engravidar por causa dos remédios que o marido lhe deu.

Ela não podia correr esse risco.

Mas naquele círculo social, as fofocas podiam destruir alguém.

Adriana encarou o homem, que parecia seguro de si, e se aproximou com um sorriso frio.

“Senhor, na verdade, é fácil resolver esse problema.”

“Ha, você não tem... como... argh, argh...”

O homem ainda sorria, mas de repente seu rosto se contorceu.

Olhou para baixo e viu que Adriana encostava um bastão de choque em sua barriga.

O corpo do homem tremeu inteiro, os olhos arregalados.

Adriana olhou para ele: “Só preciso que você cale a boca.”

Disse isso, e empurrou o homem inconsciente no chão.