Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1258

A polícia fez mais algumas perguntas.

Resumindo, Íris, junto com as outras pessoas, identificou o diretor do museu — que havia cometido suicídio ao pular do prédio — como envolvido.

Até mesmo o policial, ao chegar a esse ponto do relato, falou com um tom de voz carregado.

Esse caso era o maior de tráfico de pessoas em Rivazul nos últimos dois anos, e a delegacia ainda estava cheia de familiares fazendo queixas e procurando informações.

Mas Íris não admitiu nada, insistindo firmemente que não sabia de coisa alguma.

O problema era que a psicóloga havia dito que, diante desse quadro, não se podia pressioná-las; quanto mais pressão, maior seria a barreira psicológica.

O policial suspirou levemente: "Sra. Guerreiro, se a senhora se lembrar de algo, pode nos procurar a qualquer momento. Agradecemos muito as provas e pistas que vocês nos forneceram, só assim conseguimos realizar a operação de captura."

Jaques e Bernardo, depois de receberem as provas impressas por Tania e cruzarem com a investigação sobre o museu de arte, imediatamente buscaram um policial de confiança e fizeram a denúncia.

Toda a delegacia deu grande atenção ao caso, mas como havia vários funcionários públicos envolvidos, tudo precisou ser feito em sigilo.

Adriana se ofereceu para servir de isca.

Ela registrou todo o processo do crime e os envolvidos internos.

A única pena era não ter conseguido filmar ninguém da Família Azevedo.

"Era o mínimo que eu podia fazer." Adriana hesitou um pouco, depois continuou: "Essas provas foram conseguidas pela minha amiga Tania, arriscando a própria vida. Ela saiu muito machucada dessa vez, e não tem chance de ter apagado nenhuma prova importante! Por favor, acreditem nela!"

Os policiais trocaram olhares.

"Sra. Guerreiro, fique tranquila. Vamos procurar a Srta. Serpa para esclarecer tudo. Não vamos acusar ninguém injustamente."

"Obrigada."

O coração inquieto de Adriana finalmente se acalmou.

Depois de se despedir dos policiais, Adriana olhou o relógio e rapidamente se ergueu na ponta dos pés.

"Preciso ir embora logo."

"Seu pé não está bom para ficar andando por aí."

Duas mãos grandes envolveram a cintura de Adriana, fazendo com que todo o peso do corpo dela se apoiasse no peito forte do homem.

"Estela ainda é pequena, mas muito sensível. Hoje, quando viu Mariza Cruz fazendo minha maquiagem, ficou me perguntando para onde eu ia. Prometi que hoje voltaria para contar uma história para ela dormir. Se ela não me vir, vai ficar muito triste."

Jaques, vendo que ela estava decidida, ajudou-a a sentar na cadeira de rodas.

"Vou cuidar da sua alta."

"Tá bom."

Enquanto Jaques ia procurar o médico, Adriana contou para Tania que Íris havia negado ter ajudado Justina com qualquer plano.

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