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Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1310

Adriana desceu conforme as instruções do telefonema. Assim que chegou à entrada do condomínio, o porteiro logo a cumprimentou.

"Sra. Guerreiro, vai sair?"

Adriana estava prestes a responder quando ouviu uma voz do outro lado da linha.

"Não tente fazer gracinha. Pense em sua mãe e no Sr. Tomás. Agora mande ele sair e vá até a rua chamar um carro, entre direto."

O coração de Adriana deu um salto; parecia que do outro lado já tinham tudo planejado para retirá-la dali sem levantar suspeitas.

Ela refletiu por três segundos e logo assentiu para o porteiro, com quem já tinha certa familiaridade.

"Sim, vou sair pra comprar umas coisas, o carro quebrou."

"Então vá com calma."

O porteiro hesitou por um instante. Quando voltou a si, viu Adriana entrando em um carro alugado e partindo.

Algo estava errado.

O Sr. Jaques tinha tantos carros, todos quebrados?

Com seu instinto profissional, o porteiro se virou e ligou para a linha interna do prédio.

Do outro lado, Mariza atendeu rapidamente o interfone da portaria.

"O que houve?"

"Senhorita, algum dos carros do Sr. Jaques quebrou e precisa de autorização para alguém vir buscar? Preciso saber antes, pra liberar a entrada quando vierem pegar."

"Que carro quebrado? Os carros estão todos funcionando." Mariza respondeu sem entender.

"Mas a Sra. Guerreiro disse que o carro quebrou, que só conseguiu ir comprar as coisas de táxi."

"Comprar coisas? Ela não ia buscar uma encomenda?" Mariza estranhou. Segundos depois, exclamou surpresa: "Droga, deu ruim, depois falo com você."

Mariza desligou e imediatamente ligou para Adriana.

Mas o telefone já estava fora de área.

Ela então ligou para Jaques.

"Sr. Jaques! A Adriana sumiu!"

Houve um barulho de algo caindo do outro lado da linha.

"Como assim sumiu?"

"Ela... ela saiu sozinha." Mariza respondeu, aflita.

"Fique com Estela, mande os seguranças vasculharem a casa, espere eu chegar." A voz de Jaques era fria e severa.

"Certo."

……

Costa Royal.

"Tá bom. Promete de dedinho, não pode faltar com a palavra." Estela esticou o dedinho.

De novo?

Jaques demorou um momento para entender, mas acabou fazendo o gesto de dedinho com Estela.

Depois de deixar Estela tranquila, Jaques e Mariza foram para a sala.

"Conte tudo o que aconteceu hoje."

Mariza assentiu e repetiu a conversa que tivera com Adriana no almoço.

De repente, ela parou, foi rapidamente até a mesa de jantar e sentou-se.

Olhou para o lugar onde Adriana estava antes.

"Quando a Adriana atendeu o telefone, achei que tinha um reflexo de luz vindo do lado, parecia um espelho refletindo sol. Cheguei a reclamar disso. Quando virei para olhar, Adriana me impediu, bem nervosa, apontando para..."

Mariza, que tinha noções de desenho, conhecia bem ângulos.

Ergueu a mão e apontou para uma parte de um prédio do outro lado da rua.

No segundo seguinte, Evaldo saiu correndo com os seguranças.

Uns quinze minutos depois, Evaldo ligou.

"Sr. Jaques, o morador desse apartamento foi amarrado. Segundo ele, alguém veio entregar algo de manhã e aproveitou para invadir. Se usaram uma mira de rifle, podiam ver perfeitamente o seu lado da casa. Já o quarto de Estela, por causa das cortinas blackout, não dava pra enxergar nada."

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