Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1400

Depois que o som dos passos cessou, um olhar feroz apareceu nos olhos de Íris.

De repente, ela agarrou Eloisa, que buscava uma oportunidade para fugir.

Eloisa, afinal, já era de idade, e ao ser puxada com força por Íris, seu corpo se desequilibrou e ela caiu ao chão.

Raquel acabou indo junto, sentando-se no chão também.

Para as duas, fugir agora era simplesmente impossível.

Antes, quando o Oficial Batista dissera que Íris estava se tornando muito agressiva, Adriana ainda não acreditava muito nisso.

Mas vendo agora, Adriana percebeu que não tinha nenhuma garantia de conseguir conter Íris.

Íris encarou Adriana com frieza, erguendo a garrafa que tinha nas mãos.

"Se não quer que elas se machuquem, Adriana, traga aquele menino aqui."

Menino?

Adriana virou-se e olhou para Enzo, que estava todo alerta.

Enzo também a olhou e assentiu levemente com a cabeça.

Adriana entendeu na hora, lembrando da cumplicidade que tinham criado no barco.

"Certo. Mas como sei que você não vai tentar nada? Quero me aproximar para ajudar."

"Pode."

Íris concordou com um aceno de cabeça.

Adriana e Enzo avançaram juntos.

Enzo, sendo pequeno e ágil, mantinha os olhos fixos em Íris e na garrafa em sua mão.

Adriana, mais forte, buscava uma chance de salvar Raquel e Eloisa.

Justo quando tentavam se aproximar, aproveitando um momento de distração no olhar de Íris, Eloisa gritou de repente.

"Cuidado!"

Ao ouvir, Adriana instintivamente puxou Enzo.

Mas os dois ainda assim levaram uma pancada forte na parte de trás da cabeça; a dor foi instantânea, e logo perderam a consciência.

Quando Adriana caiu ao chão, o último que viu foi Íris.

Atrás dela, uma sombra negra também apareceu, e logo Eloisa e Raquel também desmaiaram.

Se o comitê de pais descobrisse, todos perderiam o emprego no dia seguinte.

O Oficial Batista percebeu logo as intenções deles e agarrou o chefe da segurança pela gola.

"Isso é um absurdo! Cuidado para não serem acusados de obstrução da justiça!"

"Senhor policial, a menos que apresente provas concretas de que há um foragido em nossa escola, não permitirei sua entrada. Se insistir, será considerado abuso de poder, e qualquer pai de aluno aqui pode acabar com sua carreira," advertiu o chefe da segurança.

O Oficial Batista, rangendo os dentes de raiva, se virou para comunicar seus superiores.

Foi então que Jaques apareceu.

Bastou ele descer do carro e olhar para entender a situação.

Abriu a porta, pegou o guarda-chuva longo que estava dentro, e apontou a ponta diretamente para o pescoço do chefe da segurança.

"Cai fora."

"Sr. Jaques… ah!"

O chefe da segurança sentiu uma fisgada no pescoço, seguida de uma dor aguda no joelho, e caiu de joelhos no chão.

Jaques, olhando de cima, disse: "Depois de tanto se humilhar, esqueceu qual é o seu verdadeiro dever."