Nesse momento, o operador de drones correu até eles.
"Uma cabana de madeira mostra sinais de queimadura, parece que tem gente soterrada lá dentro..."
Antes que terminasse de falar, Jaques já havia disparado em direção ao local.
O Oficial Batista gritou alto: "O que estão esperando? Um grupo fica de guarda, outro vem comigo."
"Sim, senhor!"
...
No alto da serra.
Jaques não parou por um segundo sequer, chegando finalmente à cabana.
O que viu foi uma cabana metade queimada.
Uma parede desabada cobria uma pessoa, carbonizada, impossível saber se viva ou morta.
O rosto de Jaques ficou lívido.
A neblina da serra subiu ao redor, como se quisesse engolir até ele.
Na mente dele, repetia-se a cena do sonho em que Adriana morria queimada.
Impossível.
Adriana não morreria.
Tinham combinado que à noite ela lhe contaria a resposta para a pergunta da manhã.
Jaques rejeitava a ideia, mas não conseguia controlar os passos, seguindo em frente.
Ao chegar à porta, viu a mão da pessoa no chão se mover levemente.
Ele correu na hora: "Adriana..."
Virou o corpo rígido e reconheceu o rosto.
Íris.
Não era Adriana.
Jaques olhou ao redor, confirmou que não havia mais ninguém, e agarrou Íris com força.
"Onde estão a Adriana e a criança?"
"Uh..."
Íris não conseguia falar, só mexia o dedo.
Ela apontou para fora.
Jaques soltou um suspiro de alívio.
Adriana com certeza fugira com a criança.
Ele sabia!
Adriana não se machucaria!
O Oficial Batista mandou que examinassem Íris.
"Ela está com queimaduras graves e inalou muita fumaça, precisa de socorro urgente."
"Levem-na logo ao hospital", instruiu o Oficial Batista.
"Sim, senhor."
Se se perdessem de verdade, poderiam morrer de fome ou de frio.
Adriana olhou ao redor e, usando galhos e folhas, improvisou um abrigo ao lado de uma árvore grande.
Pelo menos, ela e Enzo poderiam se proteger do vento e da chuva.
Enzo usava apenas o uniforme leve do colégio de elite, os lábios já pálidos.
"Tia, está tão frio..."
Adriana tirou o casaco e abraçou Enzo junto ao peito.
"Não tenha medo, vai dar tudo certo."
Enzo se aninhou em Adriana, a testa queimando de febre.
Adriana o segurou ainda mais forte.
Meio grogue, Enzo sentiu o colo dela especialmente aconchegante.
"Mamãe..."
Adriana ficou surpresa.
Diante do perigo, Enzo nunca chorava, era mais calmo do que qualquer criança.
Mas, afinal, era só uma criança.
Adriana afagou a cabeça dele, sentindo o nariz arder: "Estou aqui."
No segundo seguinte, ouviu um ruído sutil.
Pela hora, só podia ser Jaques que os procurava.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Tô amando esse novo jaques....
Amoooooooo de paixão esse livro. Gostaria muito de poder escrever para a autora . É simplesmente perfeito 😍...
Mais mais mais...
Oi bom munto bom...
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🥰...
Mais mais mais mais mais...
Na melhor parte acaba o capítulo...
Boom dia...
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...