Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1676

Quarto de descanso.

Victoria segurava a criança e enxugava as lágrimas secretamente.

"Pensei que, com a criança sendo aceita, eu finalmente teria paz. Mas, numa única festa, há tantas pessoas querendo fazer mal a ele."

"Mãe, não chore. O senhor já falou, acredito que ninguém mais se atreverá a fazer nada", consolou Adriana.

Victoria reclamou: "Isso certamente tem a ver com Filomena! Ela sabia que a senhora estava obcecada e ainda assim disse aquelas coisas para provocá-la."

Ao ouvir isso, Adriana já não se surpreendia.

Filomena detestava Victoria.

Quase sempre que encontrava uma brecha, ela tentava ferir Victoria a todo custo.

Adriana, pensando melhor, sentiu que algo estava errado. Sentou-se ao lado de Victoria e perguntou em voz baixa: "Mãe, que desavença a Sra. Azevedo tem com você? Você está me escondendo alguma coisa?"

O choro de Victoria cessou por um instante.

"Não, nada."

"Mãe, eu não sou boba. A forma como ela te ataca é óbvia demais. Dizer que não há desavença entre vocês não faz sentido."

Adriana virou-se e encarou Victoria.

Victoria hesitou e, por fim, suspirou profundamente.

"Na verdade, eu também já pensei sobre isso. Acho que é porque... ela me despreza. Mas agora minha vida está cada vez melhor, enquanto a dela, pelo contrário... Muitas pessoas nos comparam em segredo, e por isso ela guarda rancor."

"Então é isso. Ela e Justina são igualmente arrogantes, não é de admirar que não gostem de você."

Adriana não pensou muito mais sobre o assunto.

"Certo, não vamos mais falar dela", disse Victoria, mudando de assunto.

"Ok."

Adriana abaixou a cabeça para brincar com a criança.

Victoria a observou e estendeu a mão para ajeitar uma mecha de seu cabelo comprido que havia caído.

Adriana ficou um pouco surpresa: "Mãe, o que foi? Eu não sou mais criança."

Victoria sorriu: "Você era muito fofa quando criança, e muito compreensiva. Sabia que eu trabalhava duro e nunca me dava trabalho. As pessoas diziam que você era meu anjo da guarda."

"Só quando criança? Eu ainda sou seu anjo da guarda", disse Adriana, encostando-se nela.

"Sim, sempre foi. No coração da mamãe, você sempre será diferente."

Victoria segurava a criança com uma mão e a mão de Adriana com a outra.

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