Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 299

"Estarei em casa em cerca de meia hora."

Adriana entendeu que seu celular finalmente havia sido consertado.

Temendo que mais atrasos pudessem resultar em problemas, ela pagou uma taxa extra ao proprietário da loja de reparos, pedindo prioridade no reparo de seu dispositivo.

O entregador respondeu: "Ok, então entregarei em meia hora."

Assim que desligou o telefone, Adriana pegou imediatamente um uber para casa.

Ela chegou no momento em que o entregador estava no primeiro andar. Assinou o pacote e subiu rapidamente para abri-lo.

Quando ela estava ligando o celular, sentiu-se inexplicavelmente nervosa.

Ela precisava esclarecer tudo.

Mas quando ela abriu a galeria, ficou paralisada.

Seu olhar perdeu o foco, como se ele tivesse perdido a capacidade de enxergar com clareza. Tudo à sua frente ficou embaçado.

O celular caiu no chão com um baque.

Ela se deixou cair, sentando-se abruptamente e, após alguns segundos imóvel, pegou o celular novamente, procurando incansavelmente o que queria.

No entanto, tudo havia sido apagado.

Não tinha sobrado absolutamente nada!

A mente de Adriana ficou em branco, demorando um pouco para reunir seus pensamentos e ligar rapidamente para o proprietário da loja de consertos.

Antes que a outra pessoa pronunciasse alguma coisa, ela perguntou em voz alta: "Onde estão as coisas que estavam no meu celular?"

O proprietário ficou confuso por um momento antes de responder: "Senhora, quando a senhora o entregou para mim, ele já estava assim."

"Impossível."

"Senhora, juro que não estou mentindo. Temos vídeos da abertura e do reparo, posso lhe enviar tudo para conferir."

O proprietário enviou rapidamente os vídeos.

Desde o recebimento do pacote até a análise no dispositivo, todo o processo foi registrado.

A análise mostrou que o celular que Adriana havia enviado estava vazio.

Ela assistiu às gravações e, em poucos segundos, entendeu tudo.

Ela pegou o celular consertado e o arremessou com força.

"Ah!"

Então foi o Jaques!

Da última vez, ela havia sido seguida depois de usar o celular, e foi ele quem ela encontrou.

Ele só precisava capturar aquelas pessoas e interrogá-las para descobrir o que elas queriam.

A vizinha hesitou: "Acabei… cometendo o mesmo erro? Prometo que não vou perguntar nada. Coma um pouco primeiro."

"Obrigada, Sabrina."

Ela se lembrou de que o seu apelido no grupo do condomínio era Sabrina, a amante das fofocas.

Sabrina riu: "Vamos! Vamos comer juntas."

Ela levou Adriana para sua casa.

E ela fez questão de servir Adriana com um jogo de café importado, enchendo o momento de cerimônia.

Somente depois que Adriana comeu metade do bolo é que ela se sentiu aliviada.

Naquele dia, ela realmente não queria fazer fofoca, por isso apenas consolou: "Não pense muito. Enquanto estivermos vivas, sempre haverão soluções. Se não estiver se sentindo bem, faça como eu e encontre uma boa fofoca para se distrair."

"..."

Adriana estava realmente sofrendo, mas as palavras de Sabrina a fizeram ter vontade de rir e chorar ao mesmo tempo.

Depois de conversar por um tempo, o humor de Adriana começou a melhorar gradualmente.

Sabrina estava certa: enquanto estiverem vivas, sempre haveriam soluções - especialmente porque Adriana já havia "renascido" uma vez.

Naquele momento, tudo o que ocupava sua mente era o cartão que Victoria havia lhe dado...