Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 303

Naquele momento, o cliente em frente a Jaques levantou seu copo, rindo.

"Sr. Jaques, o senhor é realmente muito atencioso, mal desembarquei do avião e o senhor já está me recebendo com tanta honra."

"É o mínimo que posso fazer. Por favor, fique à vontade."

Jaques apagou o cigarro, fez um gesto de convite e pareceu frio e distante.

Ao ouvir isso, Adriana estremeceu.

Ela entendeu imediatamente para que serviam aquelas mulheres: para acompanhar a bebida, ou talvez mais…

Aquilo fez com que Adriana ficasse ainda mais pálida. Ela não conseguia acreditar que Jaques não a tivesse reconhecido.

Ele fingiu não vê-la, permitindo que outra pessoa escolhesse primeiro.

O cliente colocou o copo de lado e se levantou lentamente, com os olhos passando por uma fileira de mulheres, até que finalmente parou em Adriana.

Ela prendeu a respiração e mordeu os lábios com força. Suas mãos se fecharam involuntariamente em punhos, mas ela tentou não demonstrar seu pânico.

Se o cliente ousasse se aproximar dela, ela não se importaria com o grande negócio que Jaques estava fazendo. Ela surtaria imediatamente!

Mas o homem não fez sua escolha imediatamente. Em vez disso, ele brincou: "A seleção do Sr. Jaques é sempre tão boa que me deixa indeciso. Prefiro que o senhor escolha primeiro, não quero tomar seu lugar."

Embora ele tenha dito que achava difícil escolher, seu olhar furtivo mediu cada movimento de Jaques.

Os empreendedores eram sempre cautelosos, especialmente quando faziam negócios à noite.

Jaques murmurou algo, relaxando no sofá e girando o dedo na borda do copo de forma desinteressada, mas de maneira irresistivelmente atraente.

Uma aura fria e perigosa o envolveu.

Seus olhos escuros varreram o camarote e ele apontou casualmente: "Ela."

Adriana acompanhou os movimentos de Jaques com os olhos.

Seu coração se debateu por um momento, depois ela sentiu como se estivesse afundando em um abismo sem fim.

Não era ela, mas a mulher ao seu lado.

Uma mulher com um rabo de cavalo alto, vestida como se estivesse usando um uniforme escolar.

Adriana não teve tempo de refletir sobre as preferências de Jaques, apenas observou, até que sentiu uma dor no peito ao perceber que havia se esquecido de respirar.

A mulher se aproximou do cliente e mal tinha começado a agradecê-lo quando tropeçou e caiu em seus braços.

Mas ela se afastou imediatamente, abaixando a cabeça: "Desculpe, senhor, não foi a minha intenção."

O cliente a observou por alguns segundos e depois a abraçou, colocando Jaques em uma situação delicada: "Sr. Jaques, isso..."

"Já que o senhor gostou, permita que ela lhe faça companhia e desfrute de alguns drinques." - Jaques disse sem demonstrar nenhuma emoção.

A mulher prontamente serviu a bebida, ajudando o cliente a se sentar.

Adriana estava prestes a dar um suspiro de alívio quando uma voz grave soou à sua frente.

"Você! Venha aqui."

Adriana se enrijeceu, recuando instintivamente, mas a sombra à sua frente cresceu, cobrindo-a completamente.

Como se tivesse sido engolida pela escuridão em um instante, incapaz de se mover.

No segundo seguinte, um braço adornado com um anel de rubi envolveu sua cintura, puxando-a com uma força irresistível.