Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 305

Antes que o sabor picante chegasse à sua garganta, uma mão em suas costas a puxou gentilmente e seu corpo foi envolvido pelo peito do homem.

O braço que ela acabara de erguer foi envolvido pelo homem em seu pescoço, e um beijo avassalador foi pressionado, tirando avidamente o conhaque de sua boca.

Mesmo quando o efeito do álcool havia passado, seus beijos continuaram a invadir loucamente.

Até que Adriana ficou sem fôlego e ele a soltou.

O toque dos dedos dele nos lábios dela a impediu de falar, mas ele murmurou roucamente: "Não foi incrível?"

Adriana apertou seu ombro para que ele a soltasse.

Com indiferença, ele pegou a mão dela e começou a massageá-la suavemente.

Adriana o amaldiçoou silenciosamente por sua insensatez!

Ele estava tendo a audácia de fazer isso na frente de outras pessoas...

Jaques não se incomodou, olhando calmamente para o cliente: "Mais algum problema?"

O cliente deu um sorriso envergonhado: "Não."

"Então vamos assinar o contrato." - Jaques olhou para Evaldo Castro, que estava parado em silêncio ao fundo.

Evaldo abriu o contrato, posicionou a caneta e o passou adiante.

O cliente deu uma olhada rápida no contrato, abraçou a mulher ao seu lado e disse sorrindo: "Sr. Jaques, falar sobre trabalho neste momento é desanimador. O senhor também não está com pressa, está?"

Ele estava se aproveitando de seu relacionamento com o senhor para adiar, claramente querendo aumentar o preço.

Jaques ficou em silêncio por um momento, depois se levantou com Adriana e disse calmamente: "Não há pressa, até porque não sou eu quem vai ser prejudicado pelo Grupo Pires."

O cliente, surpreso, empurrou a mulher ao seu lado, percebendo que havia caído em uma armadilha, preparada com cortesia antes do assalto.

Por trás de Jaques, ele também havia investido pesadamente no Grupo Pires e, agora, além de perder tudo, sua reputação seria marcada pela traição a Jaques.

"Sr. Jaques, sobre o Grupo Pires..."

"Você não precisa me explicar. Você pode escolher se vai assinar ou não."

"Eu assino! Vou assinar!"

Ele pegou a caneta, virou a última página e, vendo o preço reduzido em trinta por cento, ainda assinou com relutância.

Ele não se atreveu a desafiar Jaques abertamente.

"Amor verdadeiro… que profundo."

O que isso significava tudo aquilo, tanto no passado quanto naquele momento?

E qual era o papel da Estela?

Por que ela tinha que ser arrastada para o meio dos sentimentos deles?

"Eu realmente o odeio! Você poderia me soltar? Por favor, me solte!"

Adriana falou com toda a força que tinha, mas suas palavras saíram fracas.

Quando as palavras geladas saíram de seus lábios, ela se sentiu entorpecida, perdendo toda a sua força.

A mão de Jaques não a soltou, apertando-a ainda mais, como se quisesse quebrar o pulso dela, até que, depois de um longo silêncio, ele finalmente a soltou, voltando à sua frieza habitual.

Naquele momento, a voz de Simone ecoou do outro lado do corredor.

"Como assim, não posso entrar? Vocês sabem quem eu sou? Eu vou entrar hoje, quer vocês queiram ou não!"

Ao ouvir isso, Adriana riu friamente: "Tio, parece que sua noiva está com problemas."