Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 317

Assim que Simone terminou de falar, ela cobriu a boca com a mão.

O policial lançou-lhe um olhar severo, virou-se e, com um sorriso, estendeu a mão para Adriana: "Sra. Guerreiro, se a senhora tem provas, deve apresentá-las imediatamente. Mostre-me."

Adriana, no entanto, se esquivou de sua mão: "Sua posição não é adequada para lidar com meu caso. Exijo outra pessoa. Caso contrário, publicarei as provas na internet e deixarei que o público julgue."

"Sua..." - O policial respirou fundo duas vezes, mas acabou recuando e apontou para outro policial mais jovem: "Cuide do caso."

O jovem policial se apressou em se aproximar.

Adriana pediu que ele ligasse a câmera do corpo e ativou seu telefone celular.

"Meu computador e meu celular estão conectados. Assim que eu digito a senha no computador, a câmera é ativada automaticamente e as imagens são enviadas para o meu celular."

Depois que Eunice roubou seus designs, ela pesquisou na Internet as melhores maneiras de se proteger.

Aquela foi a melhor solução que ela encontrou.

Depois, quando Simone quase a feriu gravemente, ela deliberadamente lhe deu a senha para que Simone, ao ativar o computador, fosse capturada pela câmera.

Embora o tempo de gravação não tenha sido longo, pode-se ver claramente nas imagens que ela estava amarrada, com as mãos e os pés, sendo pressionada contra uma piscina.

Simone até ameaçou matá-la.

Adriana então questionou o policial que falara antes: "Isso é o que o senhor chamou de diversão? Acho que posso perfeitamente acusá-la de tentativa de homicídio."

O rosto do policial ficou pálido, mas ele não se apressou em responder, pelo contrário, caminhou respeitosamente na direção de Cesário.

"Senhor, eu estava apenas tentando preservar a reputação de ambas as famílias. Por favor, repense."

Cesário, com os olhos estreitos de raiva, olhou rapidamente para o segurança na porta.

O segurança avançou, agarrou Adriana e forçou a caneta de volta em sua mão.

"Assine!"

"Não vou assinar! Não vou ceder!"

"É mesmo? Então olhe quem está aqui."

Com essas palavras, Cesário mudou de posição.

Victoria Lopes estava pálida entre dois seguranças altos, mordendo os lábios e tentando não chorar, mas as lágrimas rodeavam seus olhos.

Seu olhar estava cheio de culpa.

Eunice estava acompanhada Simone para um exame pulmonar, então não seguiu com Jaques e os outros.

"Ouvi dizer que foi você quem a trouxe. Pensei que queria ajudá-la." - Cesário observou os números do elevador, como se falasse casualmente.

"Se ela morresse, Simone teria problemas." - disse Jaques, sem expressão.

"Vamos deixar isso de lado. Ela não passa de alguém sem importância. Simone já disse ao sair, que resolveria o problema na mina. Basta que todo mundo fique calado." - disse Cesário, indiferente.

"Sim. O elevador chegou."

"Estou indo."

Cesário entrou no elevador.

Quando o elevador começou a descer, Jaques se direcionou e tirou um cigarro, mas percebeu que não tinha isqueiro.

Clique.

Antônio acendeu o cigarro para ele, dizendo resignado: "Eu ouvi sobre o que aconteceu. Você não a ajudou. Não tem medo que ela fique chateada contigo?"

Uma baforada de fumaça branca envolveu lentamente o rosto frio de Jaques, e sua voz soou rouca e baixa: "Ela não iria entender enquanto não batesse de frente com o problema. O resultado de toda rebeldia dela sempre acabava sendo direcionado para mim."