Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 359

Adriana não disse uma palavra.

Para não preocupar Victoria, ela insistiu que não doía e aplicou uma compressa de gelo por meia hora antes de dormir.

Jaques percebeu o que ela estava pensando e olhou para Evaldo, que estava na porta.

Evaldo imediatamente saiu do quarto.

Adriana tentou aproveitar a oportunidade para descer de suas pernas, mas ele girou a cadeira de rodas, prendendo-a entre a mesa e ele.

De repente, o peito quente do homem pressionou contra ela.

Seu hálito quente borrifou em sua bochecha, fazendo seu rosto já ardente esquentar ainda mais.

Ao pé do ouvido, a voz dele, rouca, perguntou: "Já está satisfeita?"

Adriana acenou com a cabeça: "Pode comer."

"Não gosto."

Então, por que ele havia comprado tanto?

Adriana olhou atentamente para a comida sobre a mesa, eram todas coisas que ela não conseguiu comer naquela noite na feira noturna.

Ela se surpreendeu e, instintivamente, virou-se para olhar para Jaques.

Seus olhares se encontraram, e ela viu o desejo indisfarçável nos olhos dele.

A respiração de Adriana falhou, sentindo-se como uma presa sob o olhar de seu predador.

Ela estava inexplicavelmente nervosa e mordeu o lábio, dizendo: "Então eu peço algo diferente para entregarem aqui."

Ela tentou se levantar, mas de repente sua cabeça foi segurada e pressionada contra Jaques.

O homem fixou o olhar em seus olhos e disse baixinho: "Eu peço."

Sem qualquer chance de resistir, Adriana foi pressionada contra seus lábios.

Ele mordeu suavemente, não o suficiente, e intensificou o beijo com força.

Nesse momento, Evaldo bateu três vezes na porta.

Adriana, em pânico, empurrou Jaques.

Mas ele a abraçou mais forte, sem intenção de parar.

Evaldo não bateu mais.

Ele certamente adivinhou o que estava acontecendo.

Depois de um tempo, Evaldo bateu novamente.

Ao ouvir falar em consulta, Antônio conteve o riso e se aproximou de Adriana.

Foi a primeira vez que ele se aproximou tanto de Adriana, seu coração batia forte.

Ele sempre soube que Adriana era deslumbrante, mas não esperava que de perto ela fosse tão deslumbrante, até ele ficou hipnotizado.

"Ahem..." Jaques tossiu duas vezes, "E então?"

"Não é nada, só um pouco inchado, passar um pouco de pomada resolve." Antônio olhou para Jaques, notando um vermelho em seus lábios, "O que aconteceu com sua boca? Você também foi atingido?"

Jaques passou a mão nos lábios: "Mordida."

Adriana chutou sua cadeira de rodas.

Jaques estreitou os olhos e disse calmamente: "Comendo, mordi sozinho."

Antônio e Evaldo trocaram olhares entre si por alguns segundos, segurando o riso.

Vendo isso, Adriana desejava poder se esconder.

Antônio voltou ao assunto: "Aliás, por que a pressa em me chamar para Miorono? Sua sobrinha não está bem?"

Jaques olhou mais seriamente e tirou um cartão-chave do bolso.

"Vá e veja."