Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 375

"Me encaminhe a gravação daqui a pouco."

"Sim." - Luciana, com os olhos vermelhos e uma expressão desesperada, informou: "Sr. Jaques, eu realmente não fazia ideia de que Adriana seria capaz de tamanha loucura. Tudo começou porque eu não aguentava mais ela se aliando com os outros para me prejudicar pelas costas. É por isso que hoje eu vim pedir a ela que me deixasse em paz, mas nunca imaginei que ela usaria isso para prejudicar a Sra. Amaral."

"Quem?" - Jaques olhou para Luciana com um olhar penetrante.

Luciana hesitou: "Como assim quem?"

"Com quem ela se aliou? Me dê um nome."

"Eu..."

Luciana se arrepiou.

Naquele momento, a porta da sala de cirurgia se abriu e o médico saiu correndo, visivelmente angustiado.

"Desculpe, Sr. Jaques, não conseguimos salvar o bebê, e agora a paciente está com hemorragia grave e precisa urgentemente de uma transfusão."

Enquanto ele falava, uma enfermeira correu em direção a eles com bolsas de sangue.

Ao saber que seu neto havia morrido, Cesário foi tomado por uma fúria e, sem se preocupar com as convenções, jogou uma das bolsas de sangue na cabeça de Adriana.

"Você é a única razão pela qual esta família está em mau estado! Eu deveria ter expulsado você e sua mãe da casa na primeira vez que as vi!"

A bolsa de sangue, perfurada pela presilha no cabelo de Adriana, cobriu-a com um líquido vermelho.

Quando o sangue caiu, frio como gelo, ela se viu cercada por olhares de medo e repulsa, sentindo-se como um ser demoníaco expulso nos tempos antigos.

Suas mãos, antes cerradas, agora estavam relaxadas, e seus olhos revelavam uma profundidade de desespero, como um lago calmo sem ondas.

Quando Cesário avançou novamente, Jaques levantou a mão para impedi-lo.

"Jaques, o que está fazendo? O bebê era seu filho! Vai deixar as coisas como estão, sem dar nenhuma satisfação à Eunice?"

"Não, eu não quero perder tempo com pessoas que não são importantes. A segurança de Eunice é o que realmente importa agora."

Jaques olhou fixamente para o senhor, sem desviar o olhar por um momento.

O senhor respirou fundo e deu um passo para trás.

Jaques acenou com a cabeça para Evaldo.

Evaldo se aproximou rapidamente para levar Adriana embora, mas o senhor o interrompeu com uma voz firme.

"Espere! Quem disse que ela está isenta de culpa? Mesmo que a parte do empurrão não tenha sido claro, o remédio é prova suficiente de que ela planejou machucar alguém. Não é o Evaldo que deve levá-la, mas a polícia."