Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 411

"Você certamente queria ir embora com ele. Afinal, seu antigo amor ainda está no exterior esperando por você."

Jaques tirou o celular do bolso e reproduziu uma gravação de Eunice ligando para seu amante no exterior.

"Querido, eu vou pegar o voo para Natal, você tem que vir me buscar. Eu realmente não aguento mais esse idiota do Breno!"

Eunice ficou paralisada, com os lábios trêmulos de medo: "Breno, não é... Eu só estava..."

Breno sorriu e a abraçou: "Está tudo bem, eu confio em você."

No momento em que Eunice deu um suspiro de alívio, Antônio apareceu.

"Breno! Você enlouqueceu? Está sendo manipulado por ela! Ela não te ama de verdade, se aproximou de você apenas porque é meu irmão! Você pôde saber a todo momento os movimentos e a situação do Sr. Jaques por minha causa!"

"Eu sei." - Breno riu alto: "Eu sei de tudo."

Isso não apenas surpreendeu Antônio, mas também Eunice.

Breno apontou para Antônio e riu de forma zombeteira: "Desde pequeno, você foi um exemplo para todos, nunca cometeu um erro, enquanto eu, em tudo o que fazia, errava! Nossos pais te elogiavam, nossos parentes te elogiavam, até o tutor, embora reconhecesse que eu era mais inteligente, sentia mais orgulho de você!"

"Com que direito? Eu só queria manchar sua reputação imaculada, fazer seu melhor amigo usar chifres, fazê-lo perder quem ele valoriza… Até pensei em fazê-lo criar um filho para mim, hahaha... Eu queria que você se culpasse pelo resto de sua vida!"

Ao ouvir isso, Antônio respirou fundo, com a voz trêmula, incapaz de romper o silêncio de seus lábios cerrados.

Ele olhou para Breno, balançou a cabeça e se retirou para trás da multidão.

Breno mostrou um brilho de surpresa em seus olhos: "Você... você não vai me salvar?"

Antônio disse com amargura: "Você sempre foi muito arrogante. Está na hora de aprender a lidar com as consequências por conta própria."

Enquanto falava, Jaques acenou com a mão.

Breno, por ser piloto de corrida, sempre teve boa forma física e inicialmente conseguiu se defender, mas logo ficou claro que estava perdendo a força.

Ele agarrou Eunice, pulou na motocicleta e tentou fugir derrapando.

No segundo seguinte, Jaques levantou a mão e apontou para Breno.

Com um som abafado, o silenciador liberou um sopro de fumaça branca.

Bang!

A motocicleta deslizou pelo chão, emitindo um som agudo.

Jaques se aproximou de Breno, pisou em seu braço ferido e encostou o cano da arma em sua testa.

"Eu me contive, para que você pudesse deixar suas últimas palavras para o seu irmão. Agora, vai falar ou não?"