Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 484

Quando Adriana acordou novamente, ela estava deitada no corredor do lado de fora da casa, respirando com a ajuda de um cilindro de oxigênio.

Sabrina, preocupada, estava ajoelhada ao lado dela, segurando sua mão com força.

"Ela acordou, doutor. Ela está bem?"

"Não podemos ter certeza ainda, precisamos levá-la ao hospital para fazer alguns exames."

Enquanto o médico tranquilizava Sabrina, ele estava medindo a pressão arterial de Adriana.

Sabrina, ansiosa, disse: "Não estou falando do gás, estou falando dos ferimentos dela."

"Ferimentos? Mas não encontramos nenhum corte ou machucado em seu corpo." - O médico, preocupado, aproximou-se de Adriana: "Senhorita, sente mais alguma coisa?"

Adriana balançou a cabeça. Depois de inalar o oxigênio, além de uma leve tontura, ela não sentiu dor.

Sabrina ficou perplexa e apontou para a mancha de sangue na porta da frente.

"Então... quem deixou isso? Naquele momento, bateram à porta com tanta urgência que, assim que abri, vi você caída no corredor. Eu achei que você tivesse saído rastejando ferida."

Quando ouviu isso, Adriana se lembrou das imagens antes de desmaiar.

Aquele homem estrangeiro foi espancado e deixado no chão. Então, outra pessoa entrou.

Finalmente...

Adriana esfregou a cabeça com força, mas não conseguia se lembrar do que aconteceu em seguida.

"Sabrina, há mais manchas de sangue em algum outro lugar?"

"Não." - Sabrina hesitou antes de balançar a cabeça: "Quando entrei em sua casa para abrir as janelas, não vi uma gota de sangue."

Então, quem ficou ferido?

Adriana olhou para a mancha de sangue na porta da casa de Sabrina, sentindo uma dor incômoda no peito por algum motivo.

Nesse momento, a porta do elevador se abriu novamente.

Os paramédicos pensaram que era um colega trazendo uma maca, mas, surpreendentemente, era um policial e um vizinho do andar de baixo.

"Por favor, quem mora aqui?"

Adriana e Sabrina se entreolharam e levantaram as mãos ao mesmo tempo.

Sabrina perguntou: "Oficial, o que aconteceu?"

Sabrina confirmou: "É verdade! Vejam, o médico e a equipe do condomínio estão aqui."

O médico acenou com a cabeça para os policiais: "Ela realmente inalou gás tóxico. Quando chegamos, o corredor cheirava a ovos podres."

Coincidentemente, o síndico do condomínio saiu do seu apartamento.

Depois de trocar os sapatos, ele explicou: "Já verificamos, a concentração de gás na casa diminuiu. Sra. Guerreiro, da próxima vez tenha mais cuidado, a panela quase queimou o fundo."

"Desculpe-me por causar problemas."

Adriana se desculpou, mas internamente estava aliviada.

Com a confirmação do síndico, a polícia acreditou em sua história e, após colher depoimentos, todos se dispersaram.

Adriana, acompanhada de Sabrina, foi para o hospital.

Depois de confirmar que ela estava bem, Sabrina a ajudou a se sentar no saguão para descansar.

Adriana se sentia como se tivesse saído de uma montanha-russa, completamente exausta.

Sabrina suspirou de alívio e perguntou: "Adriana, o que realmente aconteceu? Por que você não me deixou contar à polícia sobre alguém batendo na minha porta?"