Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 504

No sonho, a chuva estava caindo torrencialmente.

Na verdade, Jaques estava suando como se estivesse em uma tempestade e finalmente saiu da cama de forma abrupta.

A dor em seu coração era intensa, como se vinhas estivessem se espalhando por todo o seu corpo, e seus ossos pareciam estar sendo esmagados, fazendo com que ele respirasse ofegante e cada célula gritasse em agonia.

Ele fechou os olhos, cerrou os punhos com força, com as veias saltando, enquanto tentava controlar suas emoções.

Quando ele as abriu novamente, estava chovendo muito do lado de fora.

Jaques se levantou, pegou um cigarro do maço que estava na janela e o acendeu, olhando através da névoa branca para a chuva que cobria tudo.

Ele mal tinha dado duas tragadas quando Evaldo ouviu o barulho e entrou correndo.

"Sr. Jaques, o senhor está acordado. Está se sentindo mal em algum lugar?"

Uma nuvem de fumaça saiu da boca de Jaques e ele respondeu friamente: "Como ela está?"

Evaldo sabia de quem ele estava falando e respondeu: "Com exceção de alguns arranhões, ela está bem. Ela já foi transferida para um quarto comum."

"Ótimo." - Jaques baixou o olhar e, depois de alguns segundos, falou com voz rouca: "Evaldo, você não precisa mais chamar o médico."

Evaldo olhou para cima com surpresa, mas assentiu: "Entendido."

...

No quarto do hospital.

Adriana estava sentada perto da janela, com o rosto apoiado na mão, admirando a chuva que caía.

Antônio bateu na porta e entrou.

"Está se sentindo melhor?"

"Estou bem, Dr. Ferreira." - Adriana sorriu.

Antônio olhou para o prontuário em suas mãos e sorriu levemente: "Eu ainda não me apresentei, e você já sabe meu sobrenome?"

Adriana moveu os dedos que sustentavam seu rosto, mas seu sorriso permaneceu.

"Eu ouvi minha mãe comentando."

Antônio ficou aos pés da cama, olhando para Adriana.

"Já que é assim, ouça o que tenho a dizer."

"Está bem."

Adriana voltou seu olhar para a paisagem, como se não se importasse com o que ele tinha a dizer.

Antônio murmurou um "ok" em resposta.

Quando estava se preparando para sair, ele notou o que Adriana havia desenhado na janela.

Muitas figuras de estrelas…

...

Adriana tomou o remédio que a enfermeira trouxe e, sonolenta, adormeceu novamente.

Quando ela acordou, havia um homem sentado ao lado de sua cama.

Ela se assustou e se levantou rapidamente: "Quem é você?"

O homem tinha olhos amendoados e um sorriso gentil.

Ao ouvir a voz dela, ele sorriu e disse: "Se eu lhe dissesse quem eu sou, você acreditaria em mim? E se eu lhe dissesse que sou seu namorado?"

O rosto de Adriana ficou imediatamente vermelho.

"Que absurdo! Eu não tenho um namorado."

"Ok. Entendi." - Ele olhou para ela com seriedade: "Você não tem agora, mas isso não significa que não terá no futuro."