Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 74

No Restaurante.

Depois que o garçom trouxe os pratos, Adriana se deu conta de que eram todos seus favoritos.

Ela olhou para Lucas do outro lado da mesa, com os olhos brilhando de emoção: "Lucas, não acredito que você se lembrou."

Lucas lhe serviu uma tigela de caldo de mandioca, com um sorriso suave: "Claro que me lembro. Além disso, sei que você é uma verdadeira gulosa, só não se permite comer mais quando estamos em casa."

Adriana fixou os olhos no caldo de mandioca à sua frente, sentindo uma onda de nostalgia invadir seu peito.

Não conseguiu deixar de observar o homem gentil e atencioso à sua frente.

Ela sabia que não podia mais ignorar o destino que o aguardava.

Perder tudo, forçado a partir para um distante país, sem possibilidade de retorno. Mesmo quando a Sra. Marsha, já à beira da morte, quis voltar às suas origens, seu desejo foi negado.

A pessoa responsável por isso era... Jaques.

Jaques era impiedoso, implacável.

Na vida passada, Adriana era apenas uma mulher sob o controle de Jaques, com fragmentos de informações dispersas.

Ela soube disso uma única vez, por acaso, ao ouvir algo de fora do escritório de Jaques.

Lucas tinha afetado seus interesses, o que significava que ele não poderia ficar.

Esse era o destino inevitável de Lucas.

Pensando nisso, Adriana ainda assim advertiu: "Lucas, não importa o que aconteça, não confronte o tio. Cuide de si mesmo e da Sra. Marsha primeiro."

Lucas parou de se servir, e com um olhar gentil, perguntou: "Adriana, você sabe de alguma coisa?"

Adriana rapidamente negou: "Como eu poderia saber de algo? E além disso, eu não entendo nada de negócios. Só acho que o tio é meio assustador. Tenho medo de você irritá-lo."

Ela falou de forma apressada, temendo que Lucas começasse a desconfiar dela.

Lucas deu uma leve risada, que durou apenas três segundos.

Ele imediatamente colocou os talheres de lado e se levantou, com um tom cortês: "Tio."

Adriana fechou os olhos por um momento, amaldiçoando por dentro.

A Cidade Rivazul era tão grande, por que sempre tinha que se encontrar Jaques?

Ela se levantou com relutância, baixou a cabeça e se virou. Seus olhos encontraram um par de sapatos masculinos de couro, e ela os chamou em voz baixa: "Tio."

"Sim."

Jaques respondeu sem se virar e seguiu em frente, direto para a saída.